Turma - B - Matutino

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(INTRODUÇÃO)
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A educação – direito de todos, apregoada na Constituição Brasileira e na Lei de Diretrizes e Bases – nunca esteve tão em alta enquanto preocupação geral da sociedade brasileira, em vista de que o momento atual passa por uma acelerada mudança no que tange a rapidez e abrangência das informações e com o dinamismo do conhecimento.
A educação – direito de todos, apregoada na Constituição Brasileira e na Lei de Diretrizes e Bases – nunca esteve tão em alta enquanto preocupação geral da sociedade brasileira, em vista de que o momento atual passa por uma acelerada mudança no que tange a rapidez e abrangência das informações e com o dinamismo do conhecimento.
Foram muitas as mudanças que ocorreram nas propostas pedagógicas das redes públicas de ensino nas últimas três décadas. Nesse rápido movimento, discussões fundamentais emergiam sobre o que devemos avaliar (LEAL, 2003, p. 21).
Foram muitas as mudanças que ocorreram nas propostas pedagógicas das redes públicas de ensino nas últimas três décadas. Nesse rápido movimento, discussões fundamentais emergiam sobre o que devemos avaliar (LEAL, 2003, p. 21).
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A escola é um ambiente de múltiplas aprendizagens, isso porque ele pode ocorrer de várias formas e sob diversos aspectos. Para tanto avaliar dentro desse contexto se torna muito complexo e ao mesmo tempo desafiante, haja vista que os instrumentos que serão utilizados devem ser elaborados de acordo com o aluno e não o contrário, não aplicamos avaliação para atender os anseios da escola e da sociedade.
A escola é um ambiente de múltiplas aprendizagens, isso porque ele pode ocorrer de várias formas e sob diversos aspectos. Para tanto avaliar dentro desse contexto se torna muito complexo e ao mesmo tempo desafiante, haja vista que os instrumentos que serão utilizados devem ser elaborados de acordo com o aluno e não o contrário, não aplicamos avaliação para atender os anseios da escola e da sociedade.
Para Dalben (2005, p.66) "a avaliação se faz presente em todos os domínios da atividade humana. O 'julgar', o comparar', isto é, 'o avaliar' faz parte de nosso cotidiano, seja através das reflexões informais que orientam as freqüentes opções do dia-a-dia ou, formalmente, através da reflexão organizada e sistemática que define a tomada de decisões", dessa forma ela dentro da escola deveria fazer com o aluno e o professor refletissem sobre o que está sendo "estudado" e pudessem interferir.
Para Dalben (2005, p.66) "a avaliação se faz presente em todos os domínios da atividade humana. O 'julgar', o comparar', isto é, 'o avaliar' faz parte de nosso cotidiano, seja através das reflexões informais que orientam as freqüentes opções do dia-a-dia ou, formalmente, através da reflexão organizada e sistemática que define a tomada de decisões", dessa forma ela dentro da escola deveria fazer com o aluno e o professor refletissem sobre o que está sendo "estudado" e pudessem interferir.

Edição de 01h17min de 16 de junho de 2013

'AVALIAÇÃO ESCOLAR: IMPLICAÇÕES NO ENSINO E NA APRENDIZAGEM DO ALUNO/2013Cloud-avaliação.jpg



Tabela de conteúdo

INTRODUÇÃO

A educação – direito de todos, apregoada na Constituição Brasileira e na Lei de Diretrizes e Bases – nunca esteve tão em alta enquanto preocupação geral da sociedade brasileira, em vista de que o momento atual passa por uma acelerada mudança no que tange a rapidez e abrangência das informações e com o dinamismo do conhecimento. Foram muitas as mudanças que ocorreram nas propostas pedagógicas das redes públicas de ensino nas últimas três décadas. Nesse rápido movimento, discussões fundamentais emergiam sobre o que devemos avaliar (LEAL, 2003, p. 21).

A escola é um ambiente de múltiplas aprendizagens, isso porque ele pode ocorrer de várias formas e sob diversos aspectos. Para tanto avaliar dentro desse contexto se torna muito complexo e ao mesmo tempo desafiante, haja vista que os instrumentos que serão utilizados devem ser elaborados de acordo com o aluno e não o contrário, não aplicamos avaliação para atender os anseios da escola e da sociedade. Para Dalben (2005, p.66) "a avaliação se faz presente em todos os domínios da atividade humana. O 'julgar', o comparar', isto é, 'o avaliar' faz parte de nosso cotidiano, seja através das reflexões informais que orientam as freqüentes opções do dia-a-dia ou, formalmente, através da reflexão organizada e sistemática que define a tomada de decisões", dessa forma ela dentro da escola deveria fazer com o aluno e o professor refletissem sobre o que está sendo "estudado" e pudessem interferir. Contudo, corroboramos com Caldeira (2000) quando diz que: A avaliação escolar é um meio e não um fim em si mesma; está delimitada por uma determinada teoria e por uma determinada prática pedagógica. Ela não ocorre num vazio conceitual, mas está dimensionada por um modelo teórico de sociedade, de homem, de educação e, conseqüentemente, de ensino e de aprendizagem, expresso na teoria e na prática pedagógica. (p. 122) Mas para que essa avaliação ocorra efetivamente no contexto escolar, a própria instituição deve abrir mão de alguns dogmas ditados pela sociedade, como por exemplo a classificação, a disputa e a competição exacerbada.

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Avaliação no Contexto Escola de Hoje

Para entendermos um pouco mais essa questão do processo de avaliação dentro da escola é necessário passearmos pelos diversos conceitos nela inserido, onde buscamos entender o verdadeiro papel de se avaliar. Para tanto, utilizaremos quatro categorias sugeridas por Chueri (2008) que são: examinar, medir, classificar e qualificar, porém sabemos que existe inúmeras outras sugeridas por outros autores em nossa literatura. No entendimento da autora Mary Stela Chueri (2008)as três primeiras examinar, medir e classificar já estão inseridas dentro do contexto escolar, uma vez que nós como professores os examinamos, pois precisamos capturar diagnósticos sobre o conhecimento já adquirido, mas o problema é o que nos dispomos a fazer depois disso; também medimos, como se o conhecimento pudesse ser mensurado a partir de um instrumento qualquer e aquilo é válido como pronto e acabado; classificamos, aliás o mundo classifica, mas a escola seguindo esse padrão também o faz e com certa crueldade, já que usa "das melhores notas", "dos melhores alunos" para divulgar entre os pais o padrão de "excelência" o qual se encontra. Há uma reflexão a ser feita, não podemos deixar de lado todas essas formas de avaliar, contudo, todas elas devem estar presentes na quarta categoria que é "qualificar", fazem com que o aluno realmente entenda o significado daquilo que ele está construindo, não há um vazio entre um conhecimento e outro, pois todos estão intimamente relacionados.

Concluindo

Não importa a nomenclatura ou o procedimento metodológico utilizado para avaliar se realmente não houver nenhuma avaliação, se houver apenas uma mera e simples classificação por notas, ou um exame daquilo que você "aprendeu" no mês sem qualquer relação com o conhecimento como um todo, ou até mesmo uma mensuração do conhecimento aprendido. Avaliar no entendimento mais amplo da palavra nos remete a diagnóstico, a elaboração, a produção,a execução e novamente torna ao processo para reconstrução, pois o ser humano tem a necessidade de conhecer e de aprender, para "inventar" algo novo, outra concepção de mundo. Vivemos buscando a verdade e essa busca incessante a torna uma mentira, pois nunca ficamos satisfeitos com a verdade que descobrimos. A avaliação está dentro desse processo de busca, de entendimento da minha relação íntima com o conhecimento, que nem sempre ficamos satisfeitos com aquilo que aprendemos e precisamos desmistificar e evoluir, construir novos paradigmas para que sejam quebrados e reformulados.

Referências Bibliográficas

CALDEIRA, Ana M. Salgueiro. Ressignificando a avaliação escolar. In: ________. Comissão Permanente de Avaliação Institucional: UFMG-PAIUB. Belo Horizonte: PROGRAD/UFMG, 2000. p. 122-129 (Cadernos de Avaliação, 3).

CHUERI, Mary Stela Ferreira. Concepções de Avaliação no Contexto Escolar.Estudos em Avaliação Educacional, v. 19, n. 39, jan./abr. 2008.

DALBEN, Ângela I. L. de Freitas. Avaliação escolar. Presença Pedagógica, Belo Horizonte, v. 11, n. 64, jul./ago. 2005.