Gestão Escolar

De Wiki_Semed

Edição feita às 13h00min de 2 de outubro de 2013 por ValeriaSouza (disc | contribs)

Tabela de conteúdo

Web 2.0

O artigo exemplifica alguns conceitos extraídos da fonte: O'Reilly(2005), que diferenciam a Web 1.0 da Web 2.0. Enquanto que na Web 1.0 usa-se Britânica On line > na Web 2.0 usa-se Wikipédia; na Web 1.0 usa-se sites pessoais > na Web 2.0 usa-se blogs; na Web 1.0 usa-se publicação > Web 2.0 usa-se participação; na Web 1.0 usa-se sistema de gerenciamento de conteúdo > Web 2.0 usa-se wikis; na Web 1.0 usa-se diretórios (taxonomia)> Web 2.0 usa-se tags (folksonomia). Com a Web 2.0, desenvolve-se a ideia de um software não estar mais preso a um dispositivo, mas disponível em diferentes dispositivos. Assim é possível pensar em aplicações e conteúdos multidispositivos. No caso de redes sociais é possível hoje, por exemplo, frequentá-las em diferentes dispositivos: PCs, netbooks, celulares, smartphomes, tablets e outros. A Web 2.0 caracteriza-se por fomentar as publicações, a interação entre os usuários e a organização de informações. A Web 2.0 está além de uma simples tecnologia, mas em viabilizar a construção de conhecimento com a utilização das novas tecnologias.

Web 2.0 na Educação

A possibilidade de avanço na educação está cada dia mais presente com as novas tecnologias e a evolução dos sistemas operacionais que vem sendo utilizada ao longo da história, a internet consolidou-se com a evolução da web, identificado-a inicialmente como web 1.0 com a opção de portais e sites propiciando para os internautas a possibilidade de estudos, pesquisas, por meio de navegação online, permitindo ouvir e fazer download de músicas, lerem textos diversos, assistirem e baixarem filmes. Com a evolução tecnológica surge a web 2.0 trazendo novas maneiras de navegar, usando o chat, o blog, youtube e as redes sociais. E a tecnologia continua modificando e influenciando a sociedade e interferindo principalmente na educação,pois a escola não consegue caminhar na mesma velocidade que caminha a tecnologia, que vem se modernizando a cada dia , alunos chegam com novidades diariamente, e professores se deparam sempre com essa realidade, sem ter tido tempo de conhece-las. Isso causa um transtorno como: professores e alunos desmotivados. Professores por não ter tempo de estudar para se atualizar, e alunos com conhecimento que não são utilizados em sala de aula.

Web 2.0 na Gestão Escolar

Texto da Nova Escola:

Lição de casa com a web 2.0 Lição de casa é coisa séria. Para torná-la mais atraente, saiba como usar blogs, fóruns e chats para transformar a rotina da turmaTítulo do link

Uma velha aliada do processo de ensino e aprendizagem anda esquecida e até mal falada. Ela atende por várias alcunhas: lição, tema e tarefa de casa são as mais conhecidas. Em parte, esse comportamento está relacionado ao fato de que muitos professores não valorizam essa etapa do processo de construção do conhecimento e propõem atividades pouco intencionais. As crianças, por sua vez, não realizam o que foi pedido ou simplesmente copiam e colam informações da internet para se livrar do que foi pedido.

Esse cenário precisa mudar. "A lição de casa é o único momento em que a criança está longe da escola e se encontra com o que sabe e o que não sabe. É a hora de tomada de consciência das próprias dificuldades", diz Chris D'Albertas, psicóloga, professora do Colégio Vera Cruz, de São Paulo, e estudiosa do assunto. E mais: é uma maneira de desenvolver uma relação de responsabilidade com a própria aprendizagem e com os compromissos da vida, além de um estímulo à autonomia, já que não se trata de tarefas feitas simplesmente para entregar ao professor, mas de um instrumento poderoso de aprendizagem para o aluno. "Para nós, docentes, a lição possibilita rever o que foi planejado. Se, por exemplo, a turma teve dificuldade para realizar uma atividade, é sinal da necessidade de retomar o conteúdo trabalhado", completa Chris. Por isso, é fundamental rever como o material é recebido. "A escola faz a criança ver a tarefa como algo que ela precisa trazer certinho e que será corrigido pelo professor. E isso é um erro grande", ressalta a especialista. No momento da entrega, é preciso dar um retorno aos estudantes. Por que determinada questão não foi respondida? O que foi difícil resolver? Por quê? Por que houve muitas respostas distintas para a mesma questão? Em resumo, a boa lição de casa é aquela que desafia o aluno, fazendo com que ele coloque em jogo seus conhecimentos e perceba se há dificuldades.


Web Gestão escolar e novas tecnologias

Como é possível?

Uma questão importante e, no entanto, pouco abordada comparativamente à sua importância, diz respeito à relação entre os gestores das unidades educacionais e o uso das novas tecnologias de informação e comunicação (TICs) no ambiente escolar.

Embora seja um fato bem estabelecido que as escolas só tenham a ganhar com o uso das TICs, tanto do ponto de vista pedagógico como do ponto de vista gerencial, ainda há uma lacuna bem pronunciada entre a compreensão da necessidade desse uso e a implementação efetiva dessas novas tecnologias na escola.

O uso das novas tecnologias que, em um primeiro momento, se parece com um complicador a mais na árdua tarefa de gestão do ambiente escolar, acaba se mostrando uma solução simplificadora na medida em que pequenas ações vão se somando e produzindo uma escola mais dinâmica, com um ensino de melhor qualidade e uma gestão menos complexa.

Muitos gestores têm tanta dificuldade em lidar com essas novas tecnologias quanto o corpo docente da escola e isso lhes dá, assim como dá ao corpo docente, a falsa impressão de que a tecnologia é um complicador a mais e, por isso, quanto menos tecnologia mais simples será o processo de gestão da escola. Mas esse é um erro conceitual que a prática vem mostrando ser danoso.

Escolas que abraçaram o uso das novas tecnologias e modernizaram tanto a prática pedagógica quanto os processos administrativos descobriram que é possível realizar as mesmas tarefas que antes com um esforço muito menor e, além disso, perceberam que as novas tecnologias também criam novas possibilidades que não existiriam sem elas.

Investir no uso das novas tecnologias não demanda a elaboração de projetos mirabolantes e nem a necessidade de recursos exorbitantes. Esse investimento pode ser gradual, com pouco ou nenhum recurso, e não precisa estar atrelado a um projeto específico da Secretaria de Educação, da Diretoria de Ensino ou de alguma instituição paralela.

A gestão escolar pode implementar um projeto de uso das novas tecnologias a partir do levantamento dos usos atuais dessas tecnologias e de um plano de ação, ou plano de metas, que tenha como objetivos, pelo menos:

1. A inclusão digital de alunos e professores da escola

2. A informatização dos dados dos alunos e dos professores e a correspondente geração de relatórios administrativos e pedagógicos

3. O uso da Internet e de seus recursos Web 2.0 e a implementação de meios de comunicação eficazes com alunos, professores e com a comunidade

Ações que permitem implementar esse plano de ação incluem:

1. Abertura da Sala de Informática da escola ao uso dos alunos e professores

2. Estabelecimento de parcerias estratégicas com a comunidade

3. Disponibilização de recursos tecnológicos aos professores e aos alunos

4. Inserção das TICs nos projetos pedagógicos da escola

O gestor não precisa ter um grande domínio da tecnologia para implementar essas ações e gerir esse plano, mas precisa ter sensibilidade para procurar na própria escola e na comunidade as pessoas que têm uma proximidade maior com essas tecnologias e delegar a elas as tarefas que requerem implementações práticas. Cabe ao gestor o papel de criar e manter condições para que essa equipe possa trabalhar com autonomia e disponibilidade de recursos, sendo o ingrediente fundamental para o sucesso desse projeto apenas a predisposição dos gestores ao uso das TICs.

A escola atual ainda está muito presa a amarras antigas que acabam tornando a gestão “uma atividade burocrática e um eterno serviço de bombeiro, que está sempre apagando incêndios“, ao invés de permitir a ela uma atividade de gerenciamento inteligente de recursos e projetos. Se, por um lado isso é verdade em muitas escolas, por outro, a única forma que quebrar esse circulo vicioso é tomando firmemente a decisão de quebrá-lo.

Há muitas experiências de sucesso que podem ser compartilhadas e adaptadas, mas para isso a gestão precisa procurar sua própria inserção digital e precisa aprender a trabalhar de forma colaborativa também com seus pares. Diretores e coordenadores que “não tiram o pé da escola” e não procuram soluções entre seus pares, dificilmente verão nascer dentro de sua própria escola as soluções que gostariam de ver implementadas e, mais dificilmente ainda receberão algum “pacote de soluções prontas”.

ANTONIO, José Carlos. Gestão escolar e novas tecnologias, Professor Digital, SBO, 16 fev. 2009.

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