Avaliação escolar no contexto do ensino e aprendizagem

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Hoffmann diz em um dos seus textos, temos que fazer um acompanhamento diário,  a avaliação deve ser no cotidiano dos alunos, valorizando o aprendizado diário, abolindo a preocupação excessiva com a prova mensal e principalmente com aprova bimestral como é comum na escolas atualmente,
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<br>LUCKESI, Cipriano.'''Avaliação na Aprendizagem na escola: investigação e intervenção.'''1.ed.-São Paulo: Cortez, 2011.
<br>LUCKESI, Cipriano.'''Avaliação na Aprendizagem na escola: investigação e intervenção.'''1.ed.-São Paulo: Cortez, 2011.
HOFFMANN, Jussara. '''O jogo do contrário em avaliação'''. Porto Alegre: Mediação, 2005
HOFFMANN, Jussara. '''O jogo do contrário em avaliação'''. Porto Alegre: Mediação, 2005

Edição de 03h49min de 9 de julho de 2013

Tabela de conteúdo

Introdução


Constantemente vivemos em busca de aperfeiçoamento. Vivendo em uma sociedade capitalista é necessário que o Homem busque cada vez mais novas técnicas para que possa ultrapassar barreiras, seja ela pessoal ou profissional. Portanto é necessário que passamos frequentemente por uma avaliação, para que através dela possamos identificar fatores que nos possibilitam um crescimento pessoal e intelectual, detendo assim o conhecimento.
" Conhecer é poder" Francis Bacon (1561-1620) O conhecimento é importante em todos os aspectos. Quem detém o conhecimento detém o poder de fazer. Sem conhecimento não se chega aonde se deseja. Para resultados satisfatórios temos que investigar para conhecer e conhecer para agir. Se não ao contrário não se tem eficiência e qualidade. O objetivo é compreender o significado da avaliação da aprendizagem como um ato de investigar a qualidade do seu objeto de estudo e, se necessário, intervir no processo de aprendizagem, tendo como suporte o ensino, na perspectiva de construir os resultados desejados. O que é conhecimento no contexto da compreensão da avaliação da aprendizagem com resultados bem-sucedidos. A avaliação é apresentada como a que subsidia a obtenção de resultado satisfatórios que é a aprendizagem do educando. Subsidia a obtenção do resultados desejados, e não de quaisquer resultados que sejam possíveis. Abordamos a ciência(conhecimento) como moda de desvendar a realidade que oferece suporte a uma intervenção eficiente(tecnologia), tendo a compreensão da ciência como modelo, o ato de avaliar como um ato de investigar e intervir para a melhoria dos resultados em construção.Enquanto a ciência investiga como funciona a realidade, a avaliação estuda a sua qualidade, e a qualidade dos dados para se chegar a esta conclusão.Ao se desvendar os dados de uma realidade, a avaliação da a possibilidade e os dados necessários para que o gestor possa intervir da melhor forma possível. A noção de que a forma como compreendemos a avaliação faz uma ligação com a forma como compreendemos a ciência, ainda que cientes de que ciência e avaliação investiga objetos diferentes, uma a realidade a outra a qualidade. Por isso, precisamos praticar o modo de proceder a avaliação e a forma de operar da ciência. O objetivo é estabelecer um elo entre essas duas áreas de conhecimento, tornando a segunda melhor configurada epistemologicamente e operacionalmente. A avaliação norteia todo processo de viver da humanidade ao longo de sua trajetória. Todo processo é permeado de subjetividade, normas, condutas e códigos criados pelo homem. Para Luckesi (1995, p.69) avaliação é com “um juízo de qualidade sobre dados relevantes, tendo em vista uma tomada de decisão”. São elementos que compõem a compreensão constitutiva da avaliação. O processo avaliativo não tem finalidade em si mesmo, não pretende uma melhoria só da aprendizagem, mas da racionalidade e da justiça nas práticas educacionais. Avaliar não somente para cumprir com uma das funções do professor, de manter atualizado o currículo do aluno, mas, se faz avaliação para conseguir melhora do processo educativo como um todo. Nesse contexto a avaliação pode ser entendida, prioritariamente como um conjunto de ações que auxiliam o professor a refletir sobre as condições de aprendizagem oferecidas e ajustar sua prática às necessidades colocadas pelas crianças. tem como função acompanhar, orientar, regular e redimensionar esse processo como um todo. É a reflexão transformada em ação. Ação, que impulsiona a novas reflexões. Reflexão permanente do educador sobre a realidade, acompanhando a trajetória da construção do conhecimento do educando. A avaliação deve integrar as várias facetas de formação do aluno, como parte do processo deve estar em constante transformação. Entendemos que a escola deve ter claramente disposto e organizado os critérios avaliativos, estabelecendo assim uma investigação da certificação da qualidade do conhecimento adquirido e acima de tudo o acompanhamento, e se for necessário, uma intervenção, pois considera as realidades heterogêneas e trata o conhecimento como fonte de elucidação da realidade transformando-o em algo compreensível, real. Decorre daí que não se deve denominar por avaliação testes, provas ou exercícios que são meramente instrumentos de avaliação, muito menos nomear por avaliação boletins, relatórios, que são registros de avaliação. Métodos e instrumentos de avaliação estão fundamentados em valores morais, concepções de educação, de sociedade e de vida do sujeito. São essas as concepções que regem o fazer avaliativo e que lhe dão sentido. É preciso, então, pensar primeiro em como os educadores pensam a avaliação antes de mudar metodologias, instrumentos de testagem e formas de registro. Reconstruir as práticas avaliativas sem discutir o significado desse processo é como preparar as malas sem saber o destino da viagem.( HOFFMANN 2005). E nesse sentido afirma SILVA (2003, p. 9) " A escola, assim, é um lugar político- pedagógico que contribui para a interseção da diversidade cultural que a circunda e a constitui, sendo espaço de significar, de dar sentido, de produzir conhecimentos, valores e competências fundamentais para a formação humana dos que ensinam e dos que aprendem. Nesse raciocínio, o papel da avaliação é acompanhar a relação ensino aprendizagem para possibilitar as informações necessárias para manter o diálogo entre as intervenções dos docentes e dos educandos". Portanto, para que ocorra este contexto interativo, o professor deverá criar e dinamizar o seu trabalho para que assim os educando obtém a construção do conhecimento. E a avalição será entendida como um juízo da qualidade sobre o conhecimento construído, tendo em vista uma tomada de decisão, "replanejamento", ou não, todos os objetivos foram assim alcançados.

PROCESSO AVALIATIVO NA EDUCAÇÃO


O professor ao avaliar deve levar em consideração alguns aspectos, como Hoffmann descreve: o processo avaliativo tem por objetivo: a)observar o aprendiz; b)analisar e compreender suas estratégias de aprendizagem; e c)tomar decisões pedagógicas a continuidade do processo.Tornando assim a avaliação um instrumento que contribua no desenvolvimento do seu trabalho.

   Processo subjetivo e multidimensional
 A relação educador/educando exige o processo avaliativo mediador, que, por sua vez, só sobrevive por meio do resgate à sensibilidade, do respeito ao outro, da convivência e de procedimentos dialógicos e significativos. A avaliação da aprendizagem consubstancia-se contesto próprio da diversidade.
 O objetivo é fazer desafios superáveis aos alunos, de modo que que as respostas de cada um provoquem o professor a fazer outras perguntas sobre elas, em outras dimensões, sobre o mesmos assuntos, sob diferentes formas provocativas, também, em termo de estratégias de pensamento. Nesse sentido, os diferentes saberes dos alunos, que cooperam entre si e debatem os assuntos, é um fator fortemente favorecedor da melhoria das aprendizagens.

AVALIAÇÃO COMO PRÁTICA EDUCATIVA


A avaliação, segundo Luckesi (2005) tem por objetivo contribuir para a prática pedagógica do professor, no que requer a busca pelo desenvolvimento intelectual. Ainda conforme Hoffmann (2005) ao avaliar o professor identifica a necessidade do educando, procurando assim alternativas satisfatórias que possam ser desenvolvidas com qualidade. É necessário segundo o mesmo autor, reconhecer e respeitar a particularidade de cada aluno, afinal a individualidade deve ser considerada, tendo em vista a necessidade de formas diferentes de avaliação a serem aplicadas. Contudo, o professor deve aparecer como um mediador, capaz de oportunizar ao aluno o conteúdo, de forma que este possa assimilar as ações propostas. Isso porque na concepção de Vygotsky e Paiaget a aprendizagem não é possível no isolamento total. Ela precisa do mediador, no caso, o professor, para oferecer um norte, uma orientação nas ações de pesquisa e aprendizado.

CONTEXTO ESCOLAR E A AVALIAÇÃO


Na década de 90, iniciou-se o processo de reforma baseado na ideia de que era necessário modificar o sistema educacional. Um dos argumentos era o baixo nível de responsabilidade dos resultados com que as administrações tradicionais(TEDESCO,2003).
A responsabilização passa a ser entendida como que um valor que deve guiar os governos democráticos uma vez que é uma forma de rendição de contas a sociedade.
Ferrer(2006)descreve algumas condições desejáveis para que o país tenha um sistema de avaliação, em primeiro, onde os resultados devem ser previamente debatidos para que as provas e a metodologia a ser desenvolvidas atentam estes princípios.
Em segundo, os instrumentos de medição devem estar  relacionados a metas e objetivos, de desenvolvimentos cognitivo traçados pelo país. Logo, devem existir metas que sejam conhecidas por todos: professores, diretores, diretores e sociedade em geral.

ENSINO, APRENDIZAGEM E AVALIAÇÃO


Percebemos que no espaço escolar, a avaliação no processo de aprendizagem tem assistido aos educadores a qualidade deste processo. Portanto, a pratica avaliativa promove ao educador o ato de investigar, intervir, acompanhar e comprovar a aprendizagem do educando. A Avaliação pedagógica serve para nortear ao educador, seja para mostrar que o conhecimento transmitido foi assimilado eficazmente ou não pelo aluno.Nesse caso o gestor educador deverá reorientar aos alunos, caso o resultado não tenha sido satisfatório.

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CONSIDERAÇÕES


Hoffmann diz em um dos seus textos, temos que fazer um acompanhamento diário,  a avaliação deve ser no cotidiano dos alunos, valorizando o aprendizado diário, abolindo a preocupação excessiva com a prova mensal e principalmente com aprova bimestral como é comum na escolas atualmente,

REFERÊNCIAS


LUCKESI, Cipriano.Avaliação na Aprendizagem na escola: investigação e intervenção.1.ed.-São Paulo: Cortez, 2011.

HOFFMANN, Jussara. O jogo do contrário em avaliação. Porto Alegre: Mediação, 2005

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