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Nós professores devemos sempre acreditar no potencial dos nossos alunos, pois na maioria das vezes não apresentamos uma determinada atividade por medo ou preconceito achando que "os alunos não vão dar conta de fazer isso. Uma prova disso é o experimento realizado e apresentado no filme um buraco no muro, onde crianças que nunca antes tinham lidado com o computador tiveram o primeiro contato com a máquina e momentos depois estavam clicando e navegando como se aquilo fizesse parte do seu cotidiano. Não podemos nos esquecer que noassos alunos são nativos digitais e que portanto é nato deles essa curiosidade pelas mídias tecnológicas. O filme Buraco no Muro nos provou o quanto é possível desenvolver em nossos alunos as habilidades de se auto aprender, indivíduos independentes, crianças que se tornarão grandes cidadãos, aqueles os quais buscarão as respostas para suas indagações, repassando para outros suas descobertas, uma sociedade onde não oportuniza esse tipo de comportamento aos indivíduos, não se preocupa com a evolução, por isso a escola deve ser a grande interessada, as autoridades devem cada vez mais renovar e implantar novos recursos para que possamos dar condições a nossos alunos de sua aprendizagem. É indispensável à reflexão, precisamos explorar a curiosidade dessas crianças, e isso estava bem claro no filme, nossos pequenos não tem medo do erro, para isso é como não existisse, tudo é possível, se eu mexo eu descubro, a sociedade contemporânea desenvolveu uma cultura de estratégias para a busca do conhecimento, o desconhecido é mais interessante, onde o trabalho colaborativo é mais divertido, as crianças tem um perfil diferente da nossa quando éramos crianças, a educação tradicional a qual fomos submetidos era favorável da época, já não cabe para as crianças de hoje, os pequenos já chegam na escola com muitas habilidades, a coordenação motora desenvolveu na participação de um jogo de vídeo game, o tempo em frente a televisão são bem maiores das nossas onde nossa família nos fazia dormir cedo, hoje os pais já compram brinquedos pedagógicos, nossas crianças não brincam de roda, preferem ficar até tarde assistindo um filme, e já opinam nas suas preferências. Nos dias de hoje o tempo é curto, acredito que por conta disso que a velocidade da comunicação se tornou tão necessária e indispensável, já não conseguimos almoçar e jantar junto a nossa família, as donas de casa precisam deixar tudo no “meio pronto”, precisam de um microondas, de uma marmita térmica, de uma batedeira, pagar contas pela internet, conversar com o esposo no MSN, falar com os filhos pelo celular, etc, tudo isso é tecnologia, e muitos com custos pequenos, anos anteriores não eram muitos que tinham condições de comprar um celular, colocar uma televisão a cabo, hoje vemos pessoas com dois celulares e com dois chips, nos telhados das casas percebe a quantidade enorme de antenas para televisão e internet, onde vamos para com tanta modernidade? A tecnologia está a serviço de todos, seja em uma sala de aula, em casa ou em um escritório, eu preciso lidar com algum tipo de máquina. Na escola existem os livros, o ventilador, o telefone, são tecnologias, é óbvio que avançamos, e muito, e como lidar com tudo isso? Nós precisamos de manuais, os alunos não, como? Eles “fusão”, se estragar não tem problema, tem garantia. De tanto promoverem a nós trabalhos e discussões em grupo, já não temos muita dificuldade, os alunos já adoram, a facilidade de comunicação com o outro é incrível, precisamos explorar isso, é uma habilidade riquíssima, os professores não gostam muito, pois eles falam demais, bagunçam, fogem do foco, o que percebo é a falta de um bom planejamento, se os alunos da escola atual tem esse comportamento, vamos desenvolver um projeto onde o trabalho em grupo seria ótimo, onde meu aluno irá aprender com o outro e descobrir suas habilidades, o professor deve desafiar o novo, pedir opinião de outros professores, pedir sugestões para seu supervisor, de seu diretor adjunto. O professor hoje enfrenta a complexidade social e o avanço da tecnologia, o saber do professor deve ser ilimitado, não tem como sair de uma universidade, passar num concurso e pronto, nossa profissão nos obriga uma busca constante, com essa clientela que chega às escolas então, percebemos o quanto é necessário inovar, pesquisar, infelizmente percebemos alguns colegas que dão mil desculpas para não participar de uma capacitação, só participam quando é convocado, ou seja, no seu horário de trabalho. Como educador eu preciso acompanhar não só o avanço da tecnologia, mas também o avanço das ciências e das artes, mas para quê? Nós professores além de enfrentamos uma complexidade de alunos em sala de aula, devemos nos informar da gama de informações de outras áreas, sempre tem aquele aluno curioso, nossas aulas devem ir além da sala, devemos promover o intercâmbio com outros professores, com alunos de outras escolas, eles devem perceber a necessidade da importância de aprender com o outro, sempre há algo que o outro nos ensina, por isso fazer acontecer precisa do pensar, agir e descobrir, a idéia de realizar esse tipo de atividade vem da nova cultura, muitos de nossos alunos moram em periferias, seria ótimo trocar informações com estudantes de classes sociais diferentes, assim faremos de nossas crianças felizes e realizadas, com prazer de ir a escola, enxergar a escola um lugar onde ela descobre, a experiência cultural exige uma mente aberta, pois há muitas coisas que podemos descobrir que não aprovamos, por isso a comunicação é imprescindível, manifestar esse gosto é algo gratificante, fazer seu aluno gostar da interação, ou melhor diferenciar, porque nossos estudantes já fazem isso, por isso o professor deve ser o mediador. Não podemos perder a intencionalidade da educação, se o uso das mídias faz meu aluno construir seu conhecimento, é evidente que eu como educador preciso construir estratégias e situações de aprendizagem para fazer do meu aluno um aprendiz eficaz, nós os profissionais da educação devemos buscar novas competências e atitudes para usar a tecnologia a serviço do aprender, ninguém disse que seria fácil, isso requer muito estudo, reflexão e ação. Se eu como professor consigo fazer das Tics um recurso eficaz para meu aluno aprender, também proponho a ele a habilidade técnica que buscará profundamente, não podemos esquecer que lidamos com pessoas ouvintes, comunicativas e pensantes, buscar sua habilidade mais aguçada é promover a ela o uso desses sentidos, assim uma aprendizagem bem sucedida, é claro prazerosa. Aprender fazendo é mais motivante com certeza, o aluno detesta ouvir, não que ele precise, o estudante adoraria ver um vídeo, claro que de curta metragem, ele prefere argumentar e investigar, adora querer responder algo que o professor pergunta, o desafio para ele é mais interessante, comparar atividades com os colegas seria significativo para ele; o que ele percebeu que eu não vi? Como ele respondeu tal pergunta? Como ele sabe? Tudo isso depende de como o professor conduzirá a aula, digo e repito, um bom planejamento é a alma do negócio, se eu planejo eu sei da onde partirei e para onde que posso chegar, nossos alunos nos surpreende a cada dia, muitas vezes nos faz desviar daquilo que pretendíamos, tudo depende se eu tenho meus objetivos bem traçados. As mídias, o hipertexto, a internet faz com que nossos estudantes encontrem outras formas de interpretar e representar o conhecimento, incorporando à tecnologia a sala de aula constrói uma sociedade democrática, participativa e responsável. O professor deve construir em sua sala de aula um espaço onde aluno levanta suas dúvidas, pesquisa e cria condições que motivam a novas buscas, descobertas, assim ele constrói e reconstrói seu conhecimento, é o que sempre se sugere, trabalhar com projetos facilita para quais atividades devo desenvolver, com as indagações dos alunos, quais objetivos devemos chegar. Assim construiremos cidadãos aptos a desenvolverem seus próprios projetos, o docente não pode confundir projeto com gamas de atividades e sim trabalhos onde eles apresentem, se interagem, ou seja que seja de sua própria autoria, o professor deve entender que trabalhando com projetos suas aulas se tornam interdisciplinares e facilita a aprendizagem do aluno. Temos muitos conteúdos a passar e, fazendo a interligação das disciplinas você contempla uma gama de conteúdos e isso sem falar no tempo, os quatro bimestres que temos para trabalhar os conteúdos é curto, fazendo isso com projetos ficaria sem dúvida melhor, o tempo seria mais bem aproveitado, então pensemos sobre nossa função na nova escola “precisamos orientar mais do que ensinar”, hoje temos a chance de transmitir conhecimento de várias formas, as redes sociais, blogs e wikis nos possibilita isso, percebe-se que o conhecimento não chega somente na escola, muitos de nossos estudantes chegam na escola sabendo fotografar, filmar, copiar uma música, interagir com pessoas nas redes sociais e, cabe a nós aproveitar esse conhecimento, e entre eles ensinar os demais colegas que não tem o domínio, o aluno precisa perceber que ele faz parte de um meio, esse meio precisa de sua colaboração, seu conhecimento prévio é importante e devemos valorizar, acredito que o mais importante não é só mudar os tipos de atividades, mais sim levar esse aluno ter um comportamento adequado para essa sociedade que avança nas informações e comunicações. O aluno não é mais o reprodutor de conhecimentos, mais sim um colaborador para que esse conhecimento (aprendizagem) aconteça. O currículo hoje deve ser emancipado, reorganizado com base na construção do conhecimento, assim fará com que aconteça a interdisciplinaridade, destruindo barreiras entre os conteúdos, desenvolvendo projetos isso ficaria mais claro. O sistema também precisa valorizar e acreditar nos professores, pois ele é de início o principal protagonista, sem ele não tem como as mudanças educativas acontecerem. A educação transforma uma sociedade, devemos compreender que nossos alunos fazem parte da mesma, o poder que está nas mais dos educadores é bem maior do que ele imagina, transformar indivíduos em críticos e independentes não é simples, a função social da escola é fazer isso, onde todos acreditam que a transformação é possível, assim precisamos ver nossas crianças como cidadãos conscientes, capazes de construir seu próprio projeto e realizá-lo.
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