Práticas Pedagógicas e Gerenciamento do uso das Tecnologias na Educação
De Wiki_Semed
Um bom exemplo de inovação se fez na experiência exitosa de Sugata Mitra, ao colocar máquinas à disposição de crianças que não conheciam computadores nem internet. Isso é uma atitude inovadora principalmente, por deixar as crianças livres para manipular as máquinas sem restrições. E foi surpreendente o resultado, as crianças não estragaram as máquinas e mais que isso, aprenderam sozinhas a manipulá-las e em pouco tempo elas estavam ensinando umas às outras a fazer o mesmo.
O filme "O buraco no muro" nos leva a pensar que a fronteira digital foi quebrada por Mitra nesse país de nível sócio-cultural tão defasado. A experiência nos mostra que as crianças se tornaram auto-confiantes, e quebraram barreiras culturais impostas pelo país até mesmo no que se refere ao sexo, possibilitando que tanto meninos quanto meninas fizessem uso daquele computador instalado no muro. Essa experiência também evidência o poder da tecnologia na transformação social. Ela cria novas perspectivas, possibilita traçar planos para se mudar a realidade que se está inserido. Tudo buscando tornar a sociedade um ambiente integrado e ambientalizado para todos os seus cidadãos.
Será que estamos preparados para encontrar crianças com tamanha desenvoltura e capacidade de aprender? Teremos a ousadia de colocá-las em situações novas e deixá-las experimentar o novo até que se sintam confortáveis, ou seja, aprendam sozinhas, sem que coloquemos um manual e exijamos que decorem antes de manipular a novidade?
Esses questionamentos a princípio parecem sem resposta. Mas, de acordo com Demo, o ambiente escolar precisa ser exatamente assim, um lugar de estudo e não um lugar para dar aulas. A ideia de instrucionismo propagada nas escolas, desde a sala de aula até as semanas e reuniões pedagógicas, deveria ser repensada. O professor deve tornar-se um pesquisador e adquirir o que Demo chama de autoria renovada, para a partir daí proporcionar momentos de aprendizado ao aluno. Quando o sistema educacional contribuir para que o profissional da educação tenha períodos de estudo, pesquisa, discussão e autoria de textos, talvez esses questionamentos possam ser respondidos por meio da prática docente e não de teorias.
Inevitavelmente o professor da atualidade sabe da necessidade dos alunos e procura não ministrar aulas exaustivas, extremamente conteudistas, onde não existe estímulo, criatividade, inovação, pois os alunos de hoje estão antenados com o mundo digital e não é qualquer metodologia que irá chamar a atenção dos mesmos.
O educador necessita ser um pesquisador antes de qualquer menção em ensinar algo. Da mesma forma, antes de ser pesquisador, o professor precisa desconstruir tudo o que ele já conhece e ministra através da pesquisa. Reconstruir seus conhecimentos é necessário para poder construir outros novos conhecimentos, tendo como objetivo mediar uma aprendizagem significativa.
E os ambientes de aprendizado, que são criados a partir da reunião de diversos fatores e que tem objetivos bem determinados, são reflexos do entendimento para que a tecnologia seja utilizada por educadores e educandos na construção e reconstrução do conhecimento, sem hierarquia e sim com o compromisso de contribuir para esse processo. é necessário também que além de pesquisar o professor contribua para que seus alunos possam dar prosseguimento aos estudos já realizados, sendo assim torna-se muito importante divulgar tudo aquilo que descobre e o leva a confirmar suas hipoteses.
Pois, de acordo com Demo o professor além de aprender a aprender para ensinar seus alunos aprender, precisa ter ciência que que deve ser o construtor de sua própria história, ou seja, construtor de um conhecimento transformado,que viabilize a aqueles que dele se apropria buscar sempre novas fontes.
Vale ressaltar que o sistema educacional vigente parece não estar ao par de que a presença da tecnologia digital em nossa sociedade trouxe inúmeras mudanças no comportamento social das crianças. A ampla gama de informações que chegam até os alunos e que permitem uma forma de aprendizado diferente requer ao professor novas formas de intervenção, novas abordagens e metodologias diferenciadas, surge a importância de profundas mudanças no ambiente escolar, banindo de vez a ideia de instrucionismo que ainda reina nas iniciativas de formação do professor, que precisa agora ter a tecnologia como alavanca para uma mudança de paradigma no sentido do ensino-aprendizagem. Um exemplo disso é o uso de professores coordenadores de tecnologias nas escolas, sendo assim um importante facilitador na difusão do uso das tecnologias, como proposto nas competências desse professor coordenador.
Ao contrário do que vimos no vídeo “Buraco no muro” as crianças em grande parte do mundo tem acesso à internet desde quando nascem e tem boa desenvoltura para navegar na internet em busca de conhecimentos ligados a cultura, entretenimento e diversão. Não podemos menosprezar a capacidade que esses “nativo digitais” tem no processo de construção e desconstrução do conhecimento, pois são seres destemidos e sem medo em aprender o desconhecido. Para os nativos digitais tudo se torna mais fácil devido não precisarem reconstruir uma nova forma de aprendizagem porque a aprendizagem é construída aos poucos com o uso das tecnologias.A cada momento surge pessoas que são denominadas "nativos digitais", exigindo cada vez mais novidades e conhecimento a serem adquiridos e digeridos por eles. E, de fato, esse tipo de aprendizagem torna-se significativo, atraente e motivador. Muitos alunos são induzidos a aprenderem através da curiosidade deixando de lado a superficialidade de apropriação do conhecimento por meio de materiais de instrução e decoreba.
Sabendo disso, cabe a escola tentar acompanhar a aprendizagem desses alunos, possibilitando que os mesmos continuem aprendendo na escola. Para isso, a escola deve oferecer aulas que possibilite ao aluno se envolver e dar continuidade àquilo que ele convive na sua "vida real". Da maneira como estamos, parece que o aluno vive em dois mundos: o da escola e o da sua vida real. Fora da escola o aluno se comunica através de sites de relacionamento, fala ao telefone celular, navega na internet, faz compras on line, joga em rede e muitos outros. Já na escola ele senta e escta aulas que falam de assuntos que ele desconhece e que não está interessado em conhecer. Cabe ao professor e a escola criar estratégias de mediação, porque a técnologia deve ser um instrumento de integração de conteúdo e novas ferramentas para se aprender.
[Marc Presnky][1] (2001), em seu artigo Nativos Digitais, Imigrantes Digitais destaca o declínio da educação também em países como os EUA e coloca como principal causa o fato de que nossos alunos mudaram radicalmente seus interesses. Não são os mesmos para os quais o sistema educacional foi criado, visto que a influência da chegada e da rápida difusão da tecnologia trouxe uma nova forma de interação e conhecimento. Três foram os aparelhos: o controle remoto da televisão, o mouse do computador e o telefone celular que mudaram o modo de pensar e o comportamento dessa geração de Nativos Digitais, termo cunhado por Prensky (2001).De acordo com DR. Bruce D. Barry (apud PRENSKY, 2001, P.1): "Tipos distintos de experiências levam à distintas estruturas de pensamento[...] É bem provável que as mentes de nossos alunos tenham mudado fisicamente – e sejam diferentes das nossas – sendo resultado de como eles cresceram."
Podemos dizer então, que as crianças chegam as escolas alfabetizadas pelas [mídias[2]] Elas aprendem a fantasiar, a criar, a falar, a se emocionar com tudo o que veem pela televisão. Por isso, é importante que o professor adote uma postura firme, positiva e mediadora nas suas práticas pedagógicas. Não se pode virar as costas para o que os educandos estão vivenciando. Eles aprendem e trazem o "problema" para a sala de aula.Com a presença da iternet, é possível trornar como por exemplo uma aula de ci~encias mais atrativas, onde o aluno através de pesquisas de hipertextos, visualizar, interar e discutir sobre tudo que viu e ouviu ao mesmo tempo. Compete ao professor, levantar os aspectos positivos e negativos do tema proposto pelo aluno que cresceu utilizando as mais diversas tecnologias, e não apenas o computador e a internet, mas uma ampla variedade de equipamentos digitais e brinquedos eletrônicos, a exemplo: celulares, vídeo games, câmeras digitais, entre outros.
Paralelamente a estes Nativos Digitais temos os Imigrantes Digitais, personificados na figura dos pais e professores.Estes não são falantes nativos da linguagem digital, porém também não são incapazes de aprender a linguagem (digital) utilizada pelas crianças e alunos. Embora ocorra a aprendizagem, sempre persiste o “sotaque”, que pode ser observado em diversos exemplos, tal como a necessidade da impressão de um e-mail e/ou ligar para a pessoa que voce enviou um email para avisar que foi encaminhado um email para ela.
Mas esse sotaque torna-se irrelevante no momento em que esse imigrante digital entende que acima de suas convicções existe um processo no qual ele faz parte e sua adaptação aos novos paradigmas existentes é fundamental para que ele cumpra o seu papel e seja mais ativo, aumentando sua contribuição para o conhecimento.
Desta maneira, reside na situação ora apresentada o problema enfrentado hoje pela educação. Os educadores usam na escola uma linguagem já ultrapassada e lutam/buscam para ensinar uma geração que nasceu e cresceu em um mundo digital e que fazem uso de uma linguagem totalmente nova. Isso se deve a diferença marcante entre as duas gerações. Uma é linear,a outra não usa a linearidade, uma busca resolver os problemas por conta própria e a outra, liga para um amigo, pesquisa em redes humanas quando precisam de respostas instantâneas. Seguindo o raciocínio de Pedro Demo, "é indispensável apoiar os professores no acesso a novas tecnologias".
Cabe então aos gestores darem apoio aos profissionais da educação, e aos docentes a vontade de aprender, o desafio de buscar alternativas para este novo contexto e a capacitação para lidar com as tecnologias, tanto computadores, quanto a utilização de aplicativos. Demo ainda diz que "o objetivo é aprimorar a imagem do professor à frente dos tempos, atualizado e capaz de oferecer a seus alunos o que há de melhor no mundo do conhecimento (...)." Talvez com essa capacitação, nós os professores imigrantes digitais, possamos interagir de forma positiva com os alunos. Por outro lado, sabemos que o uso das tecnologias não mudará a situacao da educacao atual se nao for mudado, primeiramente, a postura do profissional de educacao. Há professores que utilizam planejamentos arcaicos elaborados há mais ou menos 15 anos atrás, que nao se encaixam mais na realidade atual e mesmo assim "acham" que o insucesso dos alunos se deve a falta de interesse e compromisso dos mesmos. O que se vê atualmente na rotina das salas de aula, segundo Pedro Demo (2011), são "atividades monótonas e repetitivas, sobressaindo, em geral, o desperdício de tempo com reuniões improdutivas, tudo voltado para a transmissão de conteúdos curriculares de maneira instrucionista." Que desmotiva os "novos nativos da era digital" a aprender assuntos que não os tragam significado real.
O conhecimento construído nos remete a um novo paradigma educacional que começa a se apresentar diante do uso das novas tecnologias, portanto não podemos mais restringir a educação "ao conjunto de instruções que o professor transmite a um aluno passivo, mas deve enfatizar a construção do conhecimento pelo aluno e o desenvolvimento de novas competências necessárias para sobreviver na sociedade atual" (VALENTE, 1999, p.152). Pedro Demo (2011) destaca que a pesquisa, elaboração, reflexão e construção não são orientadas aos alunos pois os próprios professores não possuem tais habilidades. Sendo assim, é necessario deixar os velhos hábitos para trás e rever a prática pedagógica a fim de que o uso das tecnologias não sejam apenas cópias de atividades realizadas em sala de aula.
Os educadores realmente necessitam de cursos de formação continua, que os habilite no minimo a ter fluencia no que diz respeito às tecnologias, para assim utilizá-las de forma coerente no âmbito educacional, envolvendo os alunos e levando-os a ter gosto pelo aprendizado, pois, com a metodologia ultrapassada que ainda impera na educação, torna-se cada dia mais difícil o aluno obter uma aprendizagem significativa, eficaz como verificamos durante o curso e os diferentes relatos, vídeos assistidos, atividades e leituras de textos. E de acordo com Duran & Vidal, "situações de interação desencadeiam situações de aprendizagem" Percebemos o quanto é importante a uma criança ter a oportunidades conhecer a máquina que de tão fascinante, desperta a curiosidade por aprender cada vez mais e melhor! Devemos ter um olhar diferente com relação a inclusão digital, não só para crianças como também para idosos e outras pessoas que não tem condições de vivenciar isso. Percebemos também que o crescimento intelectual e a autonomia com a máquina não ocorre apenas nas crianças e nos jovens, mas também com adultos e até idosos.
Existem varias iniciativas com a intenção de quebrar as fronteiras digitais, no entanto, vamos focar nossa discussão na inclusão de recursos tecnológicos nas práticas pedagógicas na Educação. As ferramentas tecnológicas tem se tornado uma prática indispensável nos planejamentos diários da sala de aula. Os professores necessitam de algo que aguce a curiosidade dos alunos, levando-os a pesquisar, interpretar, criar e inovar o aprendizado. A tecnologia é um avanço nas práticas pedagógicas ajudando a construir conhecimento por meio do lúdico.
As ferramentas tecnológicas aliadas a prática educacional fortalecem o processo ensino-aprendizagem, mas para que haja esse fortalecimento é necessário que o professor no seu fazer pedagógico faça com que o aluno busque o conhecimento. Diversas estratégias para unir tecnologia e (re) construção do conhecimento podem ser adquiridas através de sites que possibilitam a criação de textos próprios,sites de pesquisa, blogs, wikis, leituras, interpretações e que criem possibilidades de aprendizagem significativa. Sabemos que o uso de jogos ajuda as crianças no seu raciocínio lógico matemático onde há a necessidade de criar estratégias para avançar etapas e também há inúmeros sites que auxiliam na criação de jogos onde eles mesmo criam os jogos e regras. Um bom exemplo que auxilia no desenvolvimento dos alunos é o uso de jogos no computador, mas esse é apenas um dos itens onde podemos utilizar o computador como recurso tecnológico.
Também não podemos desconsiderar o uso tecnológico cotidiano dos alunos para auxiliar no processo de ensino aprendizagem. Solicitar ações dos alunos que permitam os mesmos a utilizar da forma que achar mais eficiente é interessante e também desenvolve a autonomia para soluções diante de situações problemas.
Podemos relatar que utilizamos várias ferramentas tecnológicas em nossas aulas como o uso da sala de tecnologias para pesquisas sobre diversos temas e posteriormente os alunos apresentavam seminários e para a apresentação produziam slides buscavam imagens ou fotografavam e utilizavam o DATA SHOW. Nessas aulas percebemos o quanto eles se interessavam e desenvolviam as atividades.
Da mesma forma, podemos relatar que o uso das tecnologias somente facilita o processo ensino-aprendizagem nas crianças. Como por exemplo o uso dos vídeos explicativos, com imagens, que por si só conseguem obter o entendimento do aluno, pois o mesmo, através do concreto, aprende com muito mais facilidade, construindo, dessa forma, seu próprio conhecimento.
Notamos desde a educação infantil, pois as crianças que fazem uso da sala de informática ou de alguns dos recursos tecnológicos disponíveis na escola, despertam sua criatividade e também aprendem por meio de uma maneira lúdica. Eles são capazes de assim como as crianças do filme que nunca mexeram num computador, fazerem uso dele e usá-lo depois de algum tempo com menor ajuda da professora. As crianças desse tempo são nativos digitais sim, mas ainda percebemos que o papel da escola ainda é o de quebrar barreiras, pois existem muitas crianças em nossas escolas que nunca mexeram num computador.
Podemos concluir que o uso das tecnologias não transformam a realidade, caso não haja um bom uso. Quando se fala em bom uso, isso refere-se a um bom planejamento, uma boa adequação ao perfil da turma. O professor ao planejar, deve elaborar atividades onde o aluno seja instigado a pesquisar, criar, elaborar. Desta forma haverá a construção de saberes que o acompanharão pela vida.
O aluno pesquisador constrói saberes mais complexos, que vão se entrelaçando e fazendo mais ligações com a realidade. Ao se tornar um aluno pesquisador , automaticamente se tornará mais participativo , mais curioso e questionador. Ao professor caberá mediar, conduzir, sabendo quais os objetivos e intenções dos conteúdos trabalhados. O professor na "era da informática" deve ser muito mais dinâmico, sua prática deve ser reflexiva, criando ambientes de pesquisa e exploração, que propicie um trabalho cooperativo e de troca de experiências, que valorize a diferença e que ensine aprendendo a aceitar o provisório.
Neste sentido, o aluno deve aprender a estudar, “Se não souber estudar, perde o rumo, porque, na prática, precisa receber o rumo dos outros.” (Demo, 2011)
Já que foi expropriado de seu direito de uma formação mais criativa e voltada para a pesquisa, o professor deve, agora, com o auxílio de provedor de trabalho encontrar espaços para a sua aprendizagem e aperfeiçoamento, visando o envolvimento com a pesquisa e produção bibliográfica própria, para que possa, então, estimular seu aluno a fazer o mesmo.
Podemos então concluir que não basta uma simples mudança na metodologia ou no conteúdo
É preciso antes de tudo uma mudança dentro do corpo docente, uma mudança dentro do professor, abandonar a ideia de detentor do conhecimento e se ver como aprendiz, pesquisador, autor, e principalmente como alguém estranho no mundo dos alunos.
Para funcionar, esta nova proposta não pode ser simplesmente aceito como mais um dos inúmeros modelos pedagógicos, ela tem que ser posta em prática imediatamente, deve ser provada, deve ser executada.
Na sociedade aprendente do século XXI, é a pratica educativa em sí que precisa ser revisada, principalmente em suas abordagens didáticas, em suas concepções epistemológicas e nos seus distintos aspectos curriculares, pois o avanço da ciência, das tecnologias e dos meios de comunicaçao exige a presença da coerência nos contextos educacionais.
O uso da tecnologia nas escolas requer um envolvimento de novas formas de ensinar, de aprender e também é importante que estejam inseridas ao currículo escolar.
Nossos alunos têm disposição e interesse por projetos e atividades que utilizem recursos tecnológicos. O ato de gostar equivale ao ato de querer conhecer, ou seja, temos mais chance de explorar a aprendizagem do aluno quando propomos atividades que têm significado para ele.
A escola esta sendo então desafiada a modificar seus currículos de forma a integrar o uso das tecnologias no processo de aprendizagem. O uso das tecnologias deve ser visto como um meio a se chegar a um resultado esperado, não como fonte isolada sem finalidade.
Muitas vezes o professor ate utiliza recursos tecnológicos em suas aulas, porém não tem significado algum, ou sentido algum. Ao desenvolver uma proposta pedagógica eficiente para a utilização das tecnologias na escola, tão importante quanto à riqueza e o encanto dos recursos oferecidos em determinado educativo multimídia ou site educacional, é a elaboração de um planejamento adequado para a utilização dos recursos computacionais e para a produção de resultados. Por mais rico em animações, vídeos e conteúdo que um aplicativo seja, ele não produzirá resultado algum se não for trabalhado de forma a contribuir para a aprendizagem do aluno. O problema é que o professor parece dispor de pouco tempo para planejar, estudar e avaliar seu próprio trabalho. Segundo os japoneses, nós devemos gastar 80% do nosso tempo planejando e 20% executando; infelizmente em nossa cultura realizamos uma prática contrária a essa.
O foco da aprendizagem é a busca da informação significativa, da pesquisa, o desenvolvimento de projetos e não predominantemente a transmissão de conteúdos específicos. E a tecnologia está aí como um instrumento de amplas possibilidades.