A WEB 2.0 como um espaço de autoria e aprendizagem na educação

De Wiki_Semed

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Sob essa perspectiva Kenski (2003, p.5)) escreve que "as tecnologias redimensionaram o espaço da sala de aula em pelo menos dois aspectos. O primeiro diz respeito a possibilidade de acesso a outros locais de aprendizagem  –com os quais alunos e professores podem interagir e aprender  e um segundo aspecto é o próprio espaço físico da sala de aula que se altera".
Sob essa perspectiva Kenski (2003, p.5)) escreve que "as tecnologias redimensionaram o espaço da sala de aula em pelo menos dois aspectos. O primeiro diz respeito a possibilidade de acesso a outros locais de aprendizagem  –com os quais alunos e professores podem interagir e aprender  e um segundo aspecto é o próprio espaço físico da sala de aula que se altera".
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Colaboração é a palavra-chave da Web 2.0, é possível não apenas acessar o conteúdo, mas também transformá-lo, “reorganizando, classificando, compartilhando” e, principalmente, possibilitando a aprendizagem cooperativa, conceituada por Pierre Lévy, como Inteligência Coletiva.  
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Colaboração é a palavra-chave da Web 2.0, é possível não apenas acessar o conteúdo, mas também transformá-lo, “reorganizando, classificando, compartilhando” e, principalmente, possibilitando a aprendizagem cooperativa, conceituada por Pierre Lévy (1999), como Inteligência Coletiva.  
Para que isso ocorra o professor deve mediar o conhecimento e não oferecê-lo pronto e acaba. O objetivo com esse novo modo de agir é fazer com que os alunos sejam capazes de produzir seu próprio conhecimento, de modo que ele seja o autor.
Para que isso ocorra o professor deve mediar o conhecimento e não oferecê-lo pronto e acaba. O objetivo com esse novo modo de agir é fazer com que os alunos sejam capazes de produzir seu próprio conhecimento, de modo que ele seja o autor.
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Apesar de ser muito interessante o trabalho com a Web 2.0 com vistas na aprendizagem, muitos professores sequer sabem o que significa, portanto se faz necessário a popularização desse novo modo de produzir conhecimento, que segundo Tim O’ Reilly,tem uma caracteristica dinâmica, interativa, flexível para os conteúdos e publicações, podendo ser editada tanto por profissionais da área como pelos próprios usuários, tendo como principal característica o aproveitamento da inteligência coletiva.
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Apesar de ser muito interessante o trabalho com a Web 2.0 com vistas na aprendizagem, muitos professores sequer sabem o que significa, portanto se faz necessário a popularização desse novo modo de produzir conhecimento, que segundo Tim O’ Reilly (2012),tem uma característica dinâmica, interativa, flexível para os conteúdos e publicações, podendo ser editada tanto por profissionais da área como pelos próprios usuários, tendo como principal característica o aproveitamento da inteligência coletiva.
==PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO==
==PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO==
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KENSKI, Vani M. '''Tecnologias e Ensino Presencial e a Distância'''. São Paulo. Editora Papirus, 2004.
KENSKI, Vani M. '''Tecnologias e Ensino Presencial e a Distância'''. São Paulo. Editora Papirus, 2004.
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LÉVY, PIERRE. '''Cibercultura'''. Tradução de Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora  
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LÉVY, Pierre. '''Cibercultura'''. Tradução de Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora  
34, 1999 B.
34, 1999 B.
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O'REILLY, Tim. '''Web 2.0 na educação'''Disponível em http://verainfedu.wordpress.com/category/web-20-na-educacao/. Acesso em 28 de ago. 2012.
VIRILIO, Paul. '''O espaço crítico'''. Rio de Janeiro: ED.34, 1993.
VIRILIO, Paul. '''O espaço crítico'''. Rio de Janeiro: ED.34, 1993.

Edição de 01h48min de 29 de agosto de 2012

Podemos afirmar que a produção do conhecimento por meio das tecnologias é um assunto bem debatido dentro do ambiente escolar atualmente, contudo a utilização dessas ferramentas por parte do professor ainda tem causado certa "timidez" no momento de planejar suas ações pedagógicas. Virilio (1993, p. 12) coloca que "na atualidade, o que se desloca é a informação. E desloca-se em dois sentidos: o primeiro da espacialidade física em tempo real, sendo possível acessá-la por meio das tecnologias midiáticas de última geração. O segundo, por sua alteração constante, pelas transformações permanentes, por sua temporalidade intensiva e fugaz".

Diante disso podemos explicar como os nossos alunos ficam enciosos em aprender utilizando as novas tecnologias e o quão decepcionado ficam ao estudar pelos mesmos métodos que nossos pais e avós aprendiam. Hoje os alunos podem pesquisar, trocar experiências, se relacionar e aprender tudo ao mesmo tempo e, isso pode ser proporcionado em um espaço muito amplo a Web 2.0, por meio de recursos Wikis por exemplo, ou até mesmo através de sites onde o professor coloca textos, vídeos e links que podem gerar temas para reflexão e comentários posteriores havendo interação entre os educando. Sob essa perspectiva Kenski (2003, p.5)) escreve que "as tecnologias redimensionaram o espaço da sala de aula em pelo menos dois aspectos. O primeiro diz respeito a possibilidade de acesso a outros locais de aprendizagem –com os quais alunos e professores podem interagir e aprender e um segundo aspecto é o próprio espaço físico da sala de aula que se altera".

Colaboração é a palavra-chave da Web 2.0, é possível não apenas acessar o conteúdo, mas também transformá-lo, “reorganizando, classificando, compartilhando” e, principalmente, possibilitando a aprendizagem cooperativa, conceituada por Pierre Lévy (1999), como Inteligência Coletiva. Para que isso ocorra o professor deve mediar o conhecimento e não oferecê-lo pronto e acaba. O objetivo com esse novo modo de agir é fazer com que os alunos sejam capazes de produzir seu próprio conhecimento, de modo que ele seja o autor.

Apesar de ser muito interessante o trabalho com a Web 2.0 com vistas na aprendizagem, muitos professores sequer sabem o que significa, portanto se faz necessário a popularização desse novo modo de produzir conhecimento, que segundo Tim O’ Reilly (2012),tem uma característica dinâmica, interativa, flexível para os conteúdos e publicações, podendo ser editada tanto por profissionais da área como pelos próprios usuários, tendo como principal característica o aproveitamento da inteligência coletiva.

PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO

CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS

KENSKI, Vani M. Tecnologias e Ensino Presencial e a Distância. São Paulo. Editora Papirus, 2004.

LÉVY, Pierre. Cibercultura. Tradução de Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora 34, 1999 B.

O'REILLY, Tim. Web 2.0 na educaçãoDisponível em http://verainfedu.wordpress.com/category/web-20-na-educacao/. Acesso em 28 de ago. 2012.

VIRILIO, Paul. O espaço crítico. Rio de Janeiro: ED.34, 1993.