Língua Estrangeira

De Wiki_Semed

Caros colegas, segue parte da produção textual solicitado como tarefa do módulo sobre a WEB 2.0. Preferi discorrer sobre o processo de ensino e aprendizagem da LE e o uso da Web 2.0. Ainda falta a definição de WEB 2.0 e WEB. 2.0 e a educação. Creio que vcs possam fazer os acréscimos necessários. Tb fiquem à vontade para fazer alterações no texto que escrevi, pois o trabalho é em grupo. Abraço, Nela.

Os inúmeros e crescentes debates voltados à educação na sociedade atual, frequentemente focalizam a necessidade de várias habilidades para a vivência numa sociedade que enfrenta desafios de fenômenos como a globalização e a ampla presença da tecnologia digital. No que se refere ao processo de ensino e aprendizagem da Língua Estrangeira, a internet é um trunfo importante para a investigação crítica e conscientização da linguagem por meio de seu ambiente hipertextual, ou seja, os alunos podem facilmente passar trechos de documentos “para trás e para frente”, realizando os tipos de comparação e análise linguística e semiótica, incentivados pelas leituras e pela exposição a uma ampla gama de textos autênticos, e dependendo do assunto abordado, muitos alunos utilizam a internet para comparar como a mídia em seu país de origem e L1 tratam o mesmo tema, por exemplo. Em uma sociedade altamente semiotizada na qual vivemos, caracterizada pela grande variedade de espaços discursivo, oportunizados principalmente pelo computador e televisão, os indivíduos estão tornando-se muito mais multiculturais, tendo em vista que é por meio das telas escolares e extraescolares que estão aprendendo a ler e a ser telespectadores e internautas ao mesmo tempo, em uma espécie de formação cultural ampla que combina conhecimento e entretenimento. Diante desse contexto, existe uma rica possibilidade de experimentação de espaços múltiplos, variados e sobrepostos, os quais são imprescindíveis para ampliar as possibilidades de apresentar diversos conteúdos de maneira mais atrativa e motivadora em Língua Estrangeira, o que pode ocasionar maior êxito nos processos de intake e output de uma língua adicional. Conquanto, tais espaços têm sido subestimados, se não ignorados pelas escolas. No campo específico da LE, a dificuldade enfrentada pela escola em lidar com os fenômenos tecnológicos, culturais e semióticos contemporâneos e as práticas de letramento, se faz evidente considerando o forte caráter estruturalista que orientou essa área de ensino e ainda insiste em orientá-la. Referência ROCHA, Cláudia Hilsdorf. FRANCO MACIEL, Rubeval (Orgs.). Língua Estrangeira e Formação Cidadã: por entre discursos e práticas. Campinas, SP: Pontes Editores, 2013.




A tecnologia 2.0 é um movimento de renovação tecnológica , social, econômica e educativa. É nesse momento quando realmente conseguimos criar uma estrutura reticular realmente distribuída como definiu Paul Baran (De Ugarte, 2006). O que nos anos 60 foi chamado de sociedade da informação e que conhecemos na atualidade como sociedade do conhecimento se sustem graças à tecnologia. E em nesse contexto que deve ser entendido a mudança continua entre a nova web e os usos educativos. A web 2.0 como ferramenta educativa, sempre deve permanecer numa programação adequada da unidade didática de uma segunda língua. Se o fazemos dessa forma, veremos que esses instrumentos digitais, serão de grande ajuda dentro e fora da aula de línguas.


De Ugarte David (2006) El poder de las redes. Manual ilustrado para personas, colectivos y empresas abocados al ciberactivismo. http://lasindias.org/el-poder-de-las-redes/

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