Web 2.0 na Matemática

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(Web 2.0 na aprendizagem da Matemática)
(Indicações de recursos da Web 2.0 para a aprendizagem da Matemática)
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       Uma aula de geometria, por exemplo, com software interativos torna-se muito mais atrativo e significativo. os alunos podem produzir jogos, materiais e postar na rede. Num fórum de discussão, o professor pode lançar um desafio, onde muitos alunos podem opinar, apresentar suas estratégias e avançar significativamente no sentido numérico e nos conhecimentos matemáticos. Os alunos passam também a criar a matemática, seus conteúdos, fórmulas e cálculos passam a ter sentido, passam a ser usados de  forma pensada e de acordo com as necessidades.Ferramentas como blogs, Wiki, podscasts
       Uma aula de geometria, por exemplo, com software interativos torna-se muito mais atrativo e significativo. os alunos podem produzir jogos, materiais e postar na rede. Num fórum de discussão, o professor pode lançar um desafio, onde muitos alunos podem opinar, apresentar suas estratégias e avançar significativamente no sentido numérico e nos conhecimentos matemáticos. Os alunos passam também a criar a matemática, seus conteúdos, fórmulas e cálculos passam a ter sentido, passam a ser usados de  forma pensada e de acordo com as necessidades.Ferramentas como blogs, Wiki, podscasts
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  ==Considerações Finais==
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     Mas todo esse trabalho só é possível com a mediação e intervenção do professor.É preciso ter clareza que os recursos, sejam quais forem, não garantem a aprendizagem. Segundo Smole, 2011 a essência desse trabalho está em saber como problematizar, como elaborar boas perguntas e isso só é possível quando a clareza dos objetivos a serem alcançados. É o professor que possui intencionalidade pedagógica, ele precisa planejar, saber onde quer chegar e porque faz uso deste ou daquele recurso e como os faz.
     Mas todo esse trabalho só é possível com a mediação e intervenção do professor.É preciso ter clareza que os recursos, sejam quais forem, não garantem a aprendizagem. Segundo Smole, 2011 a essência desse trabalho está em saber como problematizar, como elaborar boas perguntas e isso só é possível quando a clareza dos objetivos a serem alcançados. É o professor que possui intencionalidade pedagógica, ele precisa planejar, saber onde quer chegar e porque faz uso deste ou daquele recurso e como os faz.
     Nesse contexto o professor precisa atualizar-se sempre, procurando adequar, renovar as estratégias de ensino, buscando assim orientar os seus alunos e conscientizar que as novas ferramentas de ensino que a Web 2.0 oferece são importantes e ricas em atividades, projetos, comunicação, partilha, colaboração entre outras possibilidades. É vital entender que não é a imersão na Web 2.0 que possibilita o avanço qualitativo, mas todo um processo a partir dele e nessa esfera está incluso o papel do professor, ele que será responsável em planejar boas situações para que o uso da rede não seja apenas para reforçar as velhas formas de ensinar e aprender, mas de possibilitar novas experiências, novas aprendizagens e novos saberes matemáticos.
     Nesse contexto o professor precisa atualizar-se sempre, procurando adequar, renovar as estratégias de ensino, buscando assim orientar os seus alunos e conscientizar que as novas ferramentas de ensino que a Web 2.0 oferece são importantes e ricas em atividades, projetos, comunicação, partilha, colaboração entre outras possibilidades. É vital entender que não é a imersão na Web 2.0 que possibilita o avanço qualitativo, mas todo um processo a partir dele e nessa esfera está incluso o papel do professor, ele que será responsável em planejar boas situações para que o uso da rede não seja apenas para reforçar as velhas formas de ensinar e aprender, mas de possibilitar novas experiências, novas aprendizagens e novos saberes matemáticos.

Edição de 03h47min de 25 de agosto de 2014

Texto elaborado pelos cursistas Ademilson Borges Ferreira,

Tabela de conteúdo

Introdução

   Assim como nas demais áreas do conhecimento, também na matemática é possível potencializar e propiciar novas aprendizagens utilizando-se das ferramentas e recursos da Web. 20. Mas como todo recurso, como o professor pode articular o uso dessas ferramentas a aprendizagem significativa?

Web 2.0

    A matemática sempre foi vista com maus olhos pelos alunos, pois muitos não gostam da disciplina e em consequência, passam a também ter dificuldades em aprender e a lidar com os problemas e situações matemáticas.Por outro lado, há motivos de sobra para essa aversão pela matemática, pois, ao longo da sua história, seu ensino foi marcado por inúmeros cálculos, usos de fórmulas incompreensíveis e teoremas sem significado algum para os alunos
   Muitos professores aprenderam matemática dessa maneira e , em consequência, passaram a também a ensinar dessa forma, sem sentido e sem compreensão. Com a chegada de novos estudos em relação a educação Matemática, uma luz surge no fim do túnel, pois começam a discutir novas formas e maneiras de ensinar matemática, agora voltada a partir das situações- problemas. 

===Web 2.0 na aprendizagem da matemática

   Nessa perspectiva todo o trabalho com a matemática deve ser a partir de situações-problemas, de desafios, da problematização e da contextualização com os saberes que os alunos trazem quando chegam na escola. Nesse contexto, leva-se se em conta, como ponto de partida, as diferentes estratégias construídas pelos alunos. há espaço para que eles possam compartilhar esses saberes, construir bancos de diferentes tipos de estratégias e também de construir repertório. Cabe ao professor validar essas aprendizagens e por meio da intervenção, da sistematização, possibilitar que os alunos avancem para estratégias mais elaboradas e que se apropriem do conhecimento matemático.
   Nessa nova perspectiva do ensino da matemática o uso de jogos e todo um trabalho, antes, durante e depois do jogo também é muito valorizado e garante a apropriação das habilidades necessárias para que os alunos desenvolvimento aprendam bem. Mas, nessa situação, onde e quando a Web. 2.0 pode colabora nesse processo? Com um universo de interação, ferramentas e plataformas que permitem elaboração e interação, todo esse processo sofre um salto qualitativo.É possível que alunos em diferentes locais estejam jogando,interagindo, não só consumindo passivamente, mas também desenvolvendo ideias e conhecimentos matemáticos.
     

Indicações de recursos da Web 2.0 para a aprendizagem da Matemática

     Uma aula de geometria, por exemplo, com software interativos torna-se muito mais atrativo e significativo. os alunos podem produzir jogos, materiais e postar na rede. Num fórum de discussão, o professor pode lançar um desafio, onde muitos alunos podem opinar, apresentar suas estratégias e avançar significativamente no sentido numérico e nos conhecimentos matemáticos. Os alunos passam também a criar a matemática, seus conteúdos, fórmulas e cálculos passam a ter sentido, passam a ser usados de  forma pensada e de acordo com as necessidades.Ferramentas como blogs, Wiki, podscasts
 
    Mas todo esse trabalho só é possível com a mediação e intervenção do professor.É preciso ter clareza que os recursos, sejam quais forem, não garantem a aprendizagem. Segundo Smole, 2011 a essência desse trabalho está em saber como problematizar, como elaborar boas perguntas e isso só é possível quando a clareza dos objetivos a serem alcançados. É o professor que possui intencionalidade pedagógica, ele precisa planejar, saber onde quer chegar e porque faz uso deste ou daquele recurso e como os faz.
   Nesse contexto o professor precisa atualizar-se sempre, procurando adequar, renovar as estratégias de ensino, buscando assim orientar os seus alunos e conscientizar que as novas ferramentas de ensino que a Web 2.0 oferece são importantes e ricas em atividades, projetos, comunicação, partilha, colaboração entre outras possibilidades. É vital entender que não é a imersão na Web 2.0 que possibilita o avanço qualitativo, mas todo um processo a partir dele e nessa esfera está incluso o papel do professor, ele que será responsável em planejar boas situações para que o uso da rede não seja apenas para reforçar as velhas formas de ensinar e aprender, mas de possibilitar novas experiências, novas aprendizagens e novos saberes matemáticos.

Referências

Bicudo, Maria Aparecida Viggiani. Pesquisa em Educação Matemática: Concepções e perspectivas/organizadora Maria Aparecida Viggiani Bicudo – São Paulo: Editora UNESP, 1999, Seminário e debate.

Bittar, Marilena. Fundamentos e metodologia de matemática para os ciclos iniciais do ensino fundamental/ Marilena Bittar, José Luiz Magalhães de Freitas. – 2. Ed. – Campo Grande, MS: Ed. UFMS, 2005.

GRANDO, Célia Regina. O jogo e a Matemática no contexto da sala de aula. São Paulo: Paulus, 2004.

MARINCEK, Vania. Aprender Matemática resolvendo problemas. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.

SMOLE, K.S. (Org). Jogos de Matemática de 1º ao 5º ano. Cadernos do Mathema. Porto Alegre: Artmed, 2007.

Smole, Katia Stocco. Ler, escrever e resolver problemas: habilidades básicas para aprender matemática/ organizado por Kátia Stocco Smole e Maria Ignez Diniz. – Porto Alegre: Artmed, 2001.

Vila, Antoni. Matemática para aprender a pensar: o papel das crenças na resolução de problemas/ Antoni Vila, María Luz Callejo; Tradução Ernani Rosa. Porto Alegre: Artmed, 2006.

Zuffi, Edna Maura; Onuchic, Lourdes de La Rosa. O Ensino-aprendizagem de Matemática através da Resolução de problemas e os processos cognitivos superiores. In: Revista Iberamericana de Educacion Matematica, setembro de 2007.

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