Turma - A - Vespertino

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A avaliação deve ser constante, para poder acompanhar o processo de ensino e de aprendizagem desenvolvido na rotina escolar assim o (a) professor(a)  e o(a) aluno(a) estarão informados sobre o que está acontecendo viabilizando assim regulações do trabalho docente e das aprendizagens.
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A avaliação deve ser constante, para poder acompanhar o processo de ensino e de aprendizagem desenvolvido na rotina escolar assim o (a) professor(a)  e o(a) aluno(a) estarão informados sobre o que está acontecendo viabilizando assim regulações do trabalho docente e das aprendizagens.<br>
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A avaliação é de tamanha complexidade que requer educadores com bom senso e responsabilidades frente a situações-problema, ou mesmo inesperadas que interferem no juízo de valores avaliativos frente às novidades que surgem e, sobretudo, na invenção de estratégias inovadoras para deparar com situações inéditas em seu contexto.<br>
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Hoffmann cita que enquanto escreve seu texto ocorre a Olimpíada de Atenas em 2004, em se tratando de avaliação ele descreve que o juiz avalia ginasta por ginasta em um ou dois minutos, e diante da apresentação da brasileira Daiane, ele leva mais tempo para decidir sua nota final, uma vez que os critérios como: notas, objetivos precisos, análise quantitativas, grau de dificuldade, etc, enfim, não estão os critérios claramente determinados e definidos como deveriam na primeira Olimpíada do novo século? Só porque o salto da atleta é inovador e muito diferente das demais, magnífico, diga-se de passagem, ter de acrescentar pontos diferentes das demais atletas não contempla critérios como um salto inovador? <br>
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Tendo em vista esta situação, visualizamos que a escola não é um concurso entre melhores e piores, e se na ocasião, a arbitrariedade dos árbitros prejudicou a atleta, não há porque isso acontecer nas escolas. Todos aprendem e são capazes de fazer o melhor se confiarem em si próprios e nos seus professores. Mas essa confiança deve acontecer em um ambiente de boa convivência e bom relacionamento entre professor e aluno, e as atividades não devem ocorrer de uma maneira tão criteriosa e obrigatória, pois assim ela pode-se transformar em um sentimento precoce de fracasso e humilhação diante dos demais alunos.<br>
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Hoffmann afirma que em pleno século XXI, é angustiante saber que várias crianças possam ter sua aprendizagem fadada a ser uma avaliação “ingênua”, e não justa e precisa como deveria ser, uma vez que o sentido da avaliação è de promover uma sensível diferença no seu aprendizado, o que não condiz com a objetividade e padronização.<br>
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Portanto, existem vários fatores que precisam ser mudados, como a aprovação do aluno por meio de notas e não da construção do seu saber (o ideal), as cobranças que são feitas nas unidades de ensino que devem alcançar metas estabelecidas e, por vez, maquiadas para se enquadrar nos parâmetros nacionais ou até mesmo internacionais.<br>
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A avaliação da aprendizagem no seu termo mais específico envolve e diz respeito a dois elementos do seu processo: o educador/ avaliador e o educando/avaliando, onde um educa o que é avaliado por alguém educador.<br>
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Neste contexto de alguém educar e ser educado ocorre às avaliações, mediadora e a formativa, onde esta última se faz através do envolvimento do professor com os alunos e sua tomada de consciência acerca do comprometimento com o progresso destes em sua aprendizagem, na natureza da intervenção pedagógica. A mediadora está intimamente ligada à formativa, pois parte do pressuposto de que, sem orientação de alguém que tenha maturidade para tal é praticamente improvável que os alunos possam adquirir os conhecimentos necessários para o seu desenvolvimento, ou seja, a postura mediadora do professor é essencial para fazer toda a diferença no processo da avaliação formativa.<br>
==REFERÊNCIA==
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Edição de 14h45min de 9 de junho de 2013

Tabela de conteúdo

INTRODUÇÃO

A avaliação é uma constante não somente no ambiente escolar, mas também uma constante no nosso dia a dia. Esta sempre se faz presente e inclui um julgamento de valor, sobre nós mesmos, sobre o que estamos fazendo e sobre o resultado de trabalhos realizado por nós e com os nossos alunos.
Vale lembrar também que não se pode pensar em educação sem avaliações, e nem avaliações sem educação. Ao se avaliar estamos também educando. A função avaliativa não deve ser vista como subordinada à função educativa, pois ela própria também se torna elemento de educação ao promover a possibilidade de discussão das falhas, erros e acertos do processo educativo. A reflexão apresentada em torno da temática sobre o papel da educação propõe que a prática da avaliação esteja relacionada a uma concepção de educação que o docente possui. Dessa forma, a avaliação não deve ser vista como um ato isolado, mas sim integrada a um aspecto mais amplo que influencia de uma forma ou de outra na ação educativa.
A finalidade dessa reflexão é desencadear uma breve discussão sobre a avaliação no processo ensino e aprendizagem. A ideia relevante presente é que a avaliação desenvolvida pelo professor deverá possibilitar a aprendizagem significativa e a própria formação do educando.
A importância dessa discussão está em provocar uma reflexão em torno dos dois aspectos que envolvem a prática de avaliação. Assim, é preciso considerar na prática avaliativa a existência de dois fatores, que são por sua vez, respaldados pela própria legislação: um no que tange ao aspecto quantitativo e outro que considera o qualitativo, onde ambos os aspectos podem se complementar no processo de ensino-aprendizagem, desencadeando a construção do saber e do conhecimento pelos discentes.

PROCESSO AVALIATIVO NA EDUCAÇÃO

Na perspectiva de que avaliação está diretamente relacionada à sua própria concepção de educação, faz-se necessário apresentar alguns conceitos de educação, para melhor compreensão de sua dimensão e suas implicações na prática educativa. Ainda, deve-se conceber que a avaliação faz parte de todo o processo educativo, isso significa compreendê-la como elemento de fundamental importância no desenvolvimento da aprendizagem do educando.
Nessa concepção, percebe-se que não é possível dissociar o ato de acompanhar e retomar o processo de construção dos saberes com a intenção de constatar o nível de conhecimento que o educando adquiriu durante o processo, tendo em vista que ambos estão interligados, assim a prática avaliativa e educativa vão se constituir em um conjunto de ações que se completam ao final do processo ensino-aprendizagem.
Essas ações estão associadas a investigação sobre o desempenho dos estudantes e a coleta de dados para melhor compreensão da relação ensino e aprendizagem, possibilitando, assim, orientar a intervenção para que seja qualitativa. Dessa forma, o autor LUCKESI admite que o aspecto da observação, do feedback não exclui o de medir parcialmente os conhecimentos adquiridos, embora reconheça também, que no processo avaliativo é muito mais freqüente o distanciamento que a aproximação entre as duas lógicas explicitadas. Essa idéia nos remete a compreender que a avaliação escolar, assume dois objetivos fundamentais: O primeiro, que atende a exigência da própria formação do educando no seu sentido mais amplo, comprometido com uma educação emancipatória. O segundo, diz respeito a uma avaliação presente no espaço escolar que assume uma finalidade que vai ao encontro de exigências burocráticas e sociais.

AVALIAÇÃO COMO PRÁTICA EDUCATIVA

Nas escolas, é importante desencadear ações que visem à reconstrução do significado do ato de avaliar, numa ação conjunta e contínua. Hoffmann destaca que, “a construção da ressignificação da avaliação pressupõe dos educadores um enfoque crítico da educação e do seu papel social”, e Luckesi também destaca, “que a avaliação da aprendizagem deve ser um ato amoroso, no sentido de que a avaliação por si, é um ato acolhedor, integrativo”.
Assim o ato avaliativo conduz os educadores a identificarem e usarem os três tipos de avaliação: A diagnóstica que possibilita ao docente de identificar o que os alunos e as alunas sabem sobre o que se pretende ensinar, orientando o planejamento. Já a reguladora traz as informações para fazer as regulações no trabalho do professor, conscientizando-os dos seus percursos de aprendizagens. E a somativa dá o resultado integral e final, em uma pratica educativa. Segundo Hoffmann o processo de avaliação mediadora tem por intenção, justamente, promover melhores oportunidades de desenvolvimento aos alunos e de reflexão crítica da ação pedagógica. Um dos principais desafios educacionais e sociais é esclarecer às pessoas que são avaliadas, no caso, os alunos, que eles não estão passando por um processo de punição, mas de (re)direcionamento da aprendizagem e seu consequente desenvolvimento. (LUCKESI, 1991). Desmistificar este conceito, talvez seja um dos maiores desafios encontrados, pois o processo avaliativo é de suma importância em todos os âmbitos do processo educacional.

CONTEXTO ESCOLAR E A AVALIAÇÃO

Atualmente, muito se tem discutido sobre a avaliação no contexto escolar. Busca-se uma verdadeira definição para o seu significado, justamente por que tem sido um dos aspectos mais problemáticos na prática pedagógica.
O mais importante é compreender a avaliação como um processo que supera as mensurações positivistas e tecnicistas, identificando os principais equívocos correntes nas práticas avaliativas de nossas escolas.
Em sentido mais amplo devemos ter o entendimento que a avaliação da aprendizagem está diretamente relacionada à avaliação do ensino, isto é, quando um professor avalia o que os alunos aprenderam, está também avaliando o que ele próprio conseguiu ensinar. Por isso a avaliação é tão importante no cotidiano escolar, pois ela fornece subsídios para a reorganização da prática pedagógica.
No entanto o que se deseja com a avaliação no contexto escolar é que esta seja um processo pelo qual se procura identificar, investigar, analisar e mensurar as modificações de comportamento e rendimento do aluno, do educador e do sistema de ensino, no intuito de confirmar, se a construção do conhecimento de fato se realizou, ou seja, se ela realmente ocorreu em seu âmbito mental ou prático. No entanto, este processo gera muitos conflitos, sejam eles ideológicos ou metodológicos.

A avaliação no contexto escolar controla e também indica como os educandos estão se modificando em direção aos objetivos propostos, ou seja, é processual. Assim avaliar é um ato de coletar dados relevantes da realidade (constatação) e de qualificá-la (qualificação), tendo em vista uma tomada de decisão (intervenção).

A avaliação pode também ser pontuada como "diagnóstica" ou "classificatória", onde procura-se detectar problemas na aprendizagem dos alunos; a seguir tenta-se solucionar os problemas encontrados (diagnóstica) ou usa-se esta avaliação apenas como uma maneira de classificar estes alunos com o conceito de mau/regular/bom aproveitamento ou notas numéricas equivalentes.

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APRENDIZAGEM AUTORIA AVALIAÇÃO

Num contexto educativo ao utilizarmos os recursos metodológicos, obtemos dados e qualificamos uma determinada realidade, assim podemos tomar decisões visando melhorá-la. De acordo com Luckesi a avaliação como investigação se apresenta como uma forma de obtenção de dados sobre a realidade que permitam qualificá-la em seu desempenho, o que, conseqüentemente, possibilita uma intervenção, que seja a mais adequada para esse momento.
Para se entender a avaliação segundo Hoffmann, faz-se necessário conceber o termo na amplitude que lhe é de direito, métodos e instrumentos de avaliação estão fundamentados em valores morais, concepção de educação, de sociedade e de sujeito.
A avaliação permite que o professor conheça seu aluno e todo o processo educacional. Hoffmann, diz que o professor deve “ler” seu aluno, interpretando o que faltou, transformando esta falta em qualidades ou aprendizagens. Esta “leitura” deve ser realizada no cotidiano escolar, onde há a possibilidade do professor traçar os objetivos individuais para os seus alunos e fazer concomitantemente uma reflexão sobre a sua metodologia.
As relações e a construção do diálogo entre professor e aluno devem ser realizados todos os dias, em um ambiente prazeroso em busca do conhecimento e o professor deve estar consciente de que não somente o aluno está sendo avaliado, mas também todo o processo, e consequentemente seu trabalho, onde deva contribuir significamente para situar-se de que forma os alunos aprendem, se aprendem e o que deve ser mudado ou aperfeiçoado.
Assim, quando o professor avalia o aluno nas atividades propostas ele potencializa sua autoria e liberdade, e compreende que ele é um ser único e que pode aprender diferentemente do outro que, diretamente ou indiretamente possa contribuir no aprendizado de outros colegas de sua sala.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A avaliação deve ser constante, para poder acompanhar o processo de ensino e de aprendizagem desenvolvido na rotina escolar assim o (a) professor(a) e o(a) aluno(a) estarão informados sobre o que está acontecendo viabilizando assim regulações do trabalho docente e das aprendizagens.
A avaliação é de tamanha complexidade que requer educadores com bom senso e responsabilidades frente a situações-problema, ou mesmo inesperadas que interferem no juízo de valores avaliativos frente às novidades que surgem e, sobretudo, na invenção de estratégias inovadoras para deparar com situações inéditas em seu contexto.
Hoffmann cita que enquanto escreve seu texto ocorre a Olimpíada de Atenas em 2004, em se tratando de avaliação ele descreve que o juiz avalia ginasta por ginasta em um ou dois minutos, e diante da apresentação da brasileira Daiane, ele leva mais tempo para decidir sua nota final, uma vez que os critérios como: notas, objetivos precisos, análise quantitativas, grau de dificuldade, etc, enfim, não estão os critérios claramente determinados e definidos como deveriam na primeira Olimpíada do novo século? Só porque o salto da atleta é inovador e muito diferente das demais, magnífico, diga-se de passagem, ter de acrescentar pontos diferentes das demais atletas não contempla critérios como um salto inovador?
Tendo em vista esta situação, visualizamos que a escola não é um concurso entre melhores e piores, e se na ocasião, a arbitrariedade dos árbitros prejudicou a atleta, não há porque isso acontecer nas escolas. Todos aprendem e são capazes de fazer o melhor se confiarem em si próprios e nos seus professores. Mas essa confiança deve acontecer em um ambiente de boa convivência e bom relacionamento entre professor e aluno, e as atividades não devem ocorrer de uma maneira tão criteriosa e obrigatória, pois assim ela pode-se transformar em um sentimento precoce de fracasso e humilhação diante dos demais alunos.
Hoffmann afirma que em pleno século XXI, é angustiante saber que várias crianças possam ter sua aprendizagem fadada a ser uma avaliação “ingênua”, e não justa e precisa como deveria ser, uma vez que o sentido da avaliação è de promover uma sensível diferença no seu aprendizado, o que não condiz com a objetividade e padronização.
Portanto, existem vários fatores que precisam ser mudados, como a aprovação do aluno por meio de notas e não da construção do seu saber (o ideal), as cobranças que são feitas nas unidades de ensino que devem alcançar metas estabelecidas e, por vez, maquiadas para se enquadrar nos parâmetros nacionais ou até mesmo internacionais.
A avaliação da aprendizagem no seu termo mais específico envolve e diz respeito a dois elementos do seu processo: o educador/ avaliador e o educando/avaliando, onde um educa o que é avaliado por alguém educador.
Neste contexto de alguém educar e ser educado ocorre às avaliações, mediadora e a formativa, onde esta última se faz através do envolvimento do professor com os alunos e sua tomada de consciência acerca do comprometimento com o progresso destes em sua aprendizagem, na natureza da intervenção pedagógica. A mediadora está intimamente ligada à formativa, pois parte do pressuposto de que, sem orientação de alguém que tenha maturidade para tal é praticamente improvável que os alunos possam adquirir os conhecimentos necessários para o seu desenvolvimento, ou seja, a postura mediadora do professor é essencial para fazer toda a diferença no processo da avaliação formativa.

REFERÊNCIA

HOFFMANN, Jussara. Avaliação formativa ou avaliação mediadora. pp. 14, 15,18 e 19.

HOFFMANN, J. Avaliação Formativa ou Avaliação Mediadora. Porto Alegre. Mediação 2005

LUCKESI, Cipriano C.Avaliação da Aprendizagem Escolar: investigação e intervenção - Ed. Cortez

LUCKESI, Cipriano C.Prática docente e Avaliação. Rio de Janeiro


Sites: [ http://www.udemo.org.br]

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