Web 2.0 na Formação de Professores
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Percebe-se que a Web 2.0 possibilita práticas inovadoras na construção da rede colaborativa de aprendizagem e a recontextualização do contexto escolar diante das demandas da sociedade contemporânea. Nesta perspectiva, considerando que ocorre muito cedo o acesso das crianças aos recursos tecnológicos é fundamental a formação do professor quanto as práticas tecnológicas. | Percebe-se que a Web 2.0 possibilita práticas inovadoras na construção da rede colaborativa de aprendizagem e a recontextualização do contexto escolar diante das demandas da sociedade contemporânea. Nesta perspectiva, considerando que ocorre muito cedo o acesso das crianças aos recursos tecnológicos é fundamental a formação do professor quanto as práticas tecnológicas. | ||
<div align="justify">Refletindo sobre o uso da web 2.0 e redes sociais na educação, Mattar (2013), analisa abordagens teóricas clássicas e relata que algumas teorias tradicionais já priorizam colaboração e a interação características dos ambientes da Web 2.0, segundo Mattar, não seria necessário criar uma nova teoria, o que carece reflexão é pratica pedagógica com dinâmicas em moldes tradicionais direcionadas ao ensino-aprendizagem nos ambientes virtuais. | <div align="justify">Refletindo sobre o uso da web 2.0 e redes sociais na educação, Mattar (2013), analisa abordagens teóricas clássicas e relata que algumas teorias tradicionais já priorizam colaboração e a interação características dos ambientes da Web 2.0, segundo Mattar, não seria necessário criar uma nova teoria, o que carece reflexão é pratica pedagógica com dinâmicas em moldes tradicionais direcionadas ao ensino-aprendizagem nos ambientes virtuais. | ||
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<div align="justify">Sanavria e Morelatti (2012) retomam as ideias de Borba e Penteado sobre o fato de que no a prática docente, como vinha sendo desenvolvida, não poderia ficar imune à presença da tecnologia. Os autores afirmam que as pesquisas atuais são direcionadas à inserção das novas tecnologias na educação, porém poucas objetivam a apropriação desses recursos pelos professores dentro na perspectiva colaborativa. | <div align="justify">Sanavria e Morelatti (2012) retomam as ideias de Borba e Penteado sobre o fato de que no a prática docente, como vinha sendo desenvolvida, não poderia ficar imune à presença da tecnologia. Os autores afirmam que as pesquisas atuais são direcionadas à inserção das novas tecnologias na educação, porém poucas objetivam a apropriação desses recursos pelos professores dentro na perspectiva colaborativa. | ||
<div align="justify">Neste contexto, Brito e Neves (2010), demonstram a preocupação com o receio que os professores têm do uso das tecnologias na educação não sentindo-se preparados para utilizá-las com seus alunos. | <div align="justify">Neste contexto, Brito e Neves (2010), demonstram a preocupação com o receio que os professores têm do uso das tecnologias na educação não sentindo-se preparados para utilizá-las com seus alunos. |
Edição de 21h33min de 9 de outubro de 2013
O grande número de informações interligadas em rede da Web 2.0 tem exigido dos usuários cada vez mais autonomia para selecionar quais informações vem de encontro aos seus interesses pessoais ou profissionais.
Diante desta realidade, a educação precisa estar em constante processo de reformulação da maneira como conduz o processo de ensino aprendizagem.
De acordo com Kenski (2007), essa dinâmica tem grande capacidade de estruturação das redes e coloca a todos como participantes de um momento educacional em conexão, com a capacidade de aprender juntos, dialogando em condições iguais.
Prensky (2010) descreve esses participantes desse momento, como dois sujeitos distintos os nativos digitais e os imigrantes digitais. Segundo o autor, enquanto os nativos digitais cresceram com as tecnologias digitais e as utilizam com facilidade os imigrantes digitais, tiveram acesso a essa tecnologias mais tarde precisam adaptar-se a elas.
As observações dos autores é visível em todos os segmentos sociais, principalmente na escola, que é povoada por "Nativos Digitais" e o professor "imigrante digital", não pode ficar de fora desse contexto. Mas como mudar a prática e trabalhar na perspectiva das conexões da Web 2.0? Sua experiência acadêmica da suporte para uma prática inovadora com o Uso dos recursos tecnológicos dispostos em rede?
Percebe-se que a Web 2.0 possibilita práticas inovadoras na construção da rede colaborativa de aprendizagem e a recontextualização do contexto escolar diante das demandas da sociedade contemporânea. Nesta perspectiva, considerando que ocorre muito cedo o acesso das crianças aos recursos tecnológicos é fundamental a formação do professor quanto as práticas tecnológicas.
Refletindo sobre o uso da web 2.0 e redes sociais na educação, Mattar (2013), analisa abordagens teóricas clássicas e relata que algumas teorias tradicionais já priorizam colaboração e a interação características dos ambientes da Web 2.0, segundo Mattar, não seria necessário criar uma nova teoria, o que carece reflexão é pratica pedagógica com dinâmicas em moldes tradicionais direcionadas ao ensino-aprendizagem nos ambientes virtuais.
Atualmente destacam-se vários estudos relacionados ao uso das novas tecnologias educacionais, no sentido de repensar a prática docente e promover uma dialética que favoreça a colaboração e a autoria.
Sanavria e Morelatti (2012) retomam as ideias de Borba e Penteado sobre o fato de que no a prática docente, como vinha sendo desenvolvida, não poderia ficar imune à presença da tecnologia. Os autores afirmam que as pesquisas atuais são direcionadas à inserção das novas tecnologias na educação, porém poucas objetivam a apropriação desses recursos pelos professores dentro na perspectiva colaborativa.
Neste contexto, Brito e Neves (2010), demonstram a preocupação com o receio que os professores têm do uso das tecnologias na educação não sentindo-se preparados para utilizá-las com seus alunos.
Mattar (2013), pontua que o professor deve estar em constante formação para que possa desenvolver algumas competências necessárias ao ensino-aprendizagem online, na mesma obra, o autor parafraseia Picitelli(2010), destacando que ambientes virtuais de aprendizagem e redes sociais "encarnam práticas pedagógicas e filosóficas diametralmente opostas".
Referências
GOMES, PATRICIA - Folha.com - Entrevista do autor da expressão imigrantes digitais com Mark Prensky.
http://www1.folha.uol.com.br/saber/983798-leia-entrevista-do-autor-da-expressao-imigrantes-digitais.shtml