Turma - A - Vespertino: O papel da pesquisa nos espaços formativos e os saberes e atitudes que subsidiam a ação teórico-metodológica
De Wiki_Semed
(→Considerações Finais) |
(→Referências) |
||
Linha 148: | Linha 148: | ||
http://pedrodemo.sites.uol.com.br/textos/remix16.html | http://pedrodemo.sites.uol.com.br/textos/remix16.html | ||
+ | |||
+ | Luckesi, Cipriano Carlos, Avaliação da aprendizagem componentes do ato pedagógico – 1ª edição- São Paulo: Cortez, 2011 | ||
+ | |||
+ | Farias, Isabel Maria Sabino de. Concepções e prática de pesquisa – O que dizem os professores. In: Reunião anual da ANPEd, 28. 2005, Caxambu, MG | ||
+ | Demo, Pedro – Aprender - O desafio reconstrutivo , http://www.senac.br/BTS/243/boltec243c.htm |
Edição de 16h15min de 9 de junho de 2013
Tabela de conteúdo |
Introdução
O maior desafio da escola é levar o aluno a construção do conhecimento pois a aprendizagem na escola é um fator decisivo para se ter uma população que saiba pensar (DEMO, 2010)[1]. Nesse contexto, a pesquisa – prática que não é constante em ambientes escolares – é vista como uma metodologia capaz de fazer com que o aluno aprenda, adquirindo um conhecimento significativo, ou seja, construindo e reconstruindo seu próprio conhecimento. Pesquisar é romper algo já construído, explorar novas descobertas, investigar e certificar-se de que nada está pronto ou definido. Um impulso generalizado de conhecimentos que confrontam as certezas existentes e os falsos mitos sociais, políticos e científicos. Uma importante definição para o termo pesquisa,a qual considera como um "questionamento reconstrutivo" (Demo 2009).A pesquisa precisa ser estimulada como uma das fases da reconstrução do conhecimento tanto dos professores quanto dos alunos, segundo DEMO em seu texto, Aprender - O desafio reconstrutivo,” a pesquisa precisa fazer parte de todo processo educativo, em qualquer nível e em qualquer fase”. A construção do conhecimento dá-se através da aprendizagem, onde o aluno é o mediador, o construtor, o reconstrutor do seu saber e de suas pesquisas. Para que essa construção ocorra, a escola deverá estar amplamente aberta ao campo de pesquisa, mediando essa construção de conhecimento, visando suas dimensões. Em qualquer das duas circunstâncias, trata-se sempre de construir conhecimento, mas em dimensões diferentes, ainda que interligadas. Por certo, pesquisa não pode ser qualquer coisa, exigindo, entre outras qualidades, rigor metodológico (Demo, 1995; 2000). Rigor metodológico que define os caminhos teóricos que a pesquisa seguirá, mas sobretudo que resultados ou soluções concretas esta pesquisa definirá, pois segundo Demo “Todas as pesquisas carecem de fundamento teórico e metodológico e só tem a ganhar se puderem, além do rigor categorial, apontar possibilidades de intervenção ou localização concreta. (Demo, 2005)
Para que o aluno construa seu conhecimento é fundamental que o professor também utilize a pesquisa como metodologia de trabalho em sala de aula, proporcionando um ambiente de troca e valorizando a liberdade de expressão, fundamental neste processo. Diante disto, Rausch (2008, p. 183) argumenta “[...] que todo professor pode e deve ser pesquisador, pois somente a aliança entre teoria e prática provocará os resultados que almejamos, tanto na formação dos professores como na educação de uma maneira geral”. Sendo assim, é preciso que os professores sejam pesquisadores e que reflitam acerca da pesquisa focando a fusão entre a teoria e a prática para que seus alunos sejam também pesquisadores e construam seus conhecimentos por meio das pesquisas e reflexões sobre o que foi pesquisado.
Cabe ao professor estimular a pesquisa como fonte de aquisição de aprendizagem. Sendo um mediador desse processo, o professor será um facilitador e o aluno poderá ter a oportunidade de construir seu conhecimento. Quanto mais o professor estimula seus alunos a pesquisa, mais respostas positivas na sala de aula, pois dessa forma estará formando um aluno pensante, com autonomia e consequentemente com autoria. E assim a cada dia vemos mais que aprender não é apenas estudar, mas sim compreender e construir argumentos para sustentar o processo ensino-aprendizagem.
Para se ter sucesso em uma pesquisa, é necessário antes de iniciá-la definir os objetivos que serão as metas deste trabalho. É importante que os leitores pensem sobre um tema, e tentem construir um esboço que contemple as intenções de pesquisa; possibilitando assim, as discussões dos aspectos epistemológicos, metodológicos e técnicos da pesquisa. (Demo,2005)
Para que possamos confirmar alguma opinião ou mesmo comprovar algo que defendemos, é necessário que desenvolvamos algum tipo de pesquisa. E, quem confirma essa opinião é Pedro Demo (2009) que diz o seguinte: “Para aprender e para fazer aprender, pesquisa é referência chave”. Sem pesquisa, não podemos tornar nosso trabalho consistente ou mesmo como uma referência para outros profissionais que apresentam muitas vezes a mesma dúvida que a nossa. Assim, podemos afirmar que um professor só transforma seus alunos em pesquisadores críticos e reflexivos à partir do momento em que o professor também apresente esse perfil de pesquisador, de questionador sobre aquilo que o cerca.
O ensino através da pesquisa é um tema amplo, pois possui várias modalidades de pesquisar. A pesquisa na educação permite que se possa utilizar de metodologia características de trabalho, onde o pesquisador pode traçar o caminho para sua pesquisa, e na medida em que aparecem as dúvidas e indagações,ele terá oportunidade de tomar uma nova direção para seu percurso ter êxito e superação das questões que forem surgindo. O ensino pela pesquisa não se reduz a procedimentos empíricos ou lógico-experimentais, devendo incluir cuidados qualitativos(Demo,2001).
O processo de execução de uma pesquisa requer a ação de desconstruir para reconstruir (Demo,2009,p.01) que é primordial para o desenvolvimento das habilidades do educando e para que alcancemos a qualidade formal (Demo,2009,p.03). Visto que para atingir a qualidade formal, faz-se necessário que o professor tenha os seus objetivos com total clareza, bem como domínio do conteúdo que irá trabalhar com seus alunos para que possa orientá-los com segurança. O fato de que não há término de um tema de uma pesquisa, e sim um novo recomeço, consequentemente, surge um novo leque de discussões para o início de uma nova pesquisa.Sem dúvida que a pesquisa, tanto dentro e fora da escola se transforma em mais um , se não o principal instrumento necessário para fazer de nosso aprendiz um ser autônomo, autor do seu conhecimento. Talvez seja o caminho para que haja realmente a transformação do conhecimento, uma método utilizado para reconstruí-lo e promover assim a "emancipação das pessoas" Demo (2009). O diálogo com outras teorias e informações sobre determinado assunto são necessários para fundamentar alguns conceitos e reconstruí-los a fim de aperfeiçoar o conhecimento adquirido. Sabemos que a Educação pela pesquisa nos possibilita uma modalidade em educar de uma forma direcionada para a formação de sujeitos críticos, autônomos, sujeitos os quais se assumem na construção do seu saber, imigrando de alunos que somente copiam e reproduzem conhecimentos, para alunos que além de transformar o conhecimento, passa a produzí-lo.
Educação pela Pesquisa
Ato de ensinar é instigar e provocar no aluno a motivação à aprendizagem. Por isso podemos dizer que a maneira de ensinar está relacionada com o ato de aprender e como aprender. Quando refletimos sobre a nossa prática de ensino e como nos comportamos em sala de aula, descobrimos que temos muito mais perguntas do que respostas. É por isso que há uma grande necessidade do professor ter um compromisso sério com a educação e grande preocupação de como ensinar seus alunos de maneira que eles possam aprender,o professor deve estar em constante pesquisa, inovando e buscando compreender o que está acontecendo com a sua maneira de ensinar, se suas metodologias estão sendo satisfatórias ou não.De acordo com Demo (2009) “Produzir conhecimento com autonomia é o fundamento primeiro do docente, razão pela qual docência começa pela pesquisa”. Dessa forma o professor constrói o hábito de aprimorar seu conhecimento e de pesquisar, para que depois possa promover em seu aluno o mesmo hábito de ter um ambiente rico em aprendizagem. Segundo Pereira (2007), a pesquisa é um procedimento reflexivo e crítico de busca de respostas para problemas ainda não solucionados. É uma maneira de se tentar descobrir diferentes formas de se chegar a uma resposta. Para os alunos seria uma etapa de construção do conhecimento por meio de busca, tentativas, erros e acertos. A prática da pesquisa direcionada pelo professor além de agregar conhecimento ao aluno quando bem orientada tem a função de fazer com que o aluno “aprenda a aprender”, pois ao estabelecer uma dinâmica própria para sua pesquisa, ao reproduzir os resultados ou interpretações , o aluno tem em mãos uma dinâmica própria de estudo, o que lhe será muito útil no processo de aprendizagem não só do assunto pesquisado mas de todo o processo que envolve a pesquisa.
A educação pela pesquisa ocorre quando a escola abre espaço para que ocorra a integração entre aluno e o professor e que a busca pelo conhecimento sistematizado tem como objetivo a pesquisa, formar cidadão crítico e dono de um saber elaborado.[2] Acima de tudo compreender que de acordo com a teoria da aprendizagem que escolherem, para essa situação, deverão elaborar detalhadamente seus objetivos-conteúdos-métodos, para a turma em questão, sem nunca esquecerem de respeitar a capacidade individual de cada um e a realidade em que vivem.O que se espera na construção da pesquisa é um determinado rigor metodológico, seguindo critérios significativos para a educação da criança no âmbito escolar, a predominância é que ela seja de cunho formativo, independente da idade e do nível de aprendizado.
Segundo Demo (1997), a educação pela pesquisa permite a superação da aula tradicional, da cópia pela cópia, e possibilita a transformações dos alunos de objetos em sujeitos na relação pedagógica, e estas tais transformações possibilitam reconstruções e construções de seu saber, atingindo uma nova compreensão do aprender tanto para os alunos como para os professores. [3] Neste vídeo, o Prof. Dr. Pedro Demo, denota que o ato de pesquisar está ligado a aprender bem, pois a pesquisa é uma boa maneira de garantir que o aluno aprenda, e o discente que se diferencia é aquele que pesquisa.Para se ter sucesso em uma pesquisa é preciso elaborar as metas a serem alcançadas com este trabalho para então partir para a construção e elaboração do conhecimento.
Um dos desafios que nossa educação enfrenta, mais precisamente do professor, é ter o perfil de pesquisador, pois sem ter essa característica, fica difícil desenvolver em suas aulas o instinto investigativo de seus alunos. Tanto que Demo (2009) coloca que “Produzir conhecimento com autonomia é o fundamento primeiro do docente, razão pela qual docência começa pela pesquisa”. Assim, antes de ser professor, temos que ser pesquisador, questionador daquilo que estamos ensinando para nossos alunos. No momento em que o professor solicita uma pesquisa, não significa que o aluno irá apenas digitar a respeito de um tema proposto, mas sim perceber qual é a finalidade com que tal assunto foi colocado em pauta. Verificar a contribuição no aprendizado, bem como sua função social, pois torna-se irrelevante uma pesquisa executada para obtenção de nota. Trata-se então de uma qualidade política como afirma Demo(2009,p.03) “Entende-se por qualidade política a habilidade de saber usar a qualidade formal, ligando um meio a fins pertinentes”. Percebemos que nem sempre a escola influencia o aluno à pesquisa, principalmente a escola pública, que geralmente traz o conhecimento "embrulhado" em livros didáticos que pouco servem para pesquisa e muito menos para reconstruir conhecimento. Para que a educação aconteça a partir da pesquisa temos que "[..] deter cuidado metodológico adequado e proposta educativa eminente ... produzir conhecimento e oferecer oportunidade formativa mais burilada"[...] (Demo 2009). O que decide, ao final, se é ou não pesquisa, não é o objeto, mas o método usado para tratar o objeto, sendo indispensável que seja questionado e reconstruído.(Demo, 2009). Portanto, o método que se desenvolve a pesquisa vem a ser tão importante quanto o objeto, devendo ser analisado minuciosamente para que a pesquisa tenha os resultados obtidos de maneira satisfatória. Essa análise tem que ser feita com todo o cuidado para que após os questionamentos ela tenha êxito.
Demo(2009) coloca que a prática da pesquisa proporciona ao espaço educativo mudanças produtivas, oferecendo opções de trabalho que leva em conta a liberdade de expressão, porque é fundamental querer conhecer mais sobre o assunto para se envolver, o que auxilia na formação do sujeito competente na construção de um conhecimento crítico e inovador. Orienta para atividades autopoiéticas, interpretativas, reconstrutivas levando o pesquisador a construir com autonomia, capacidade crítica e sobretudo autocrítica. Aprende-se a lidar com a relatividade da teoria, sabendo argumentar e discutir, não apenas aceitando como verdade absoluta o discurso produzido, é necessário, desconstruir e reconstruir. E ainda pode-se aprender a aprender, ou seja, o indivíduo passa a utilizar as habilidades vivenciadas e construídas na escola, na sua formação enquanto cidadão. Ainda segundo Demo (2009), o estudante não cresce apenas em métodos, cresce ainda mais em cidadania.Podemos também observar que a linha pedagógica objetiva que o aluno aprenda a aprender , pesquisar e raciocinar criticamente , a trabalhar de forma colaborativa.Os alunos entram em um processo de descoberta, usando o que já sabem para aprender o que precisam ou que atrai o seu interesse.Em que o professor é um guia orientador .
Princípios Educativos da Pesquisa
Na sociedade cada vez mais complexa em que vivemos, cabe à escola formar pessoas com condições para nela atuar, e parece que a educação pela pesquisa pode ser um meio de promover no sujeito aprendizados que possibilitem o “desenvolvimento da autonomia intelectual, da consciência crítica” (DEMO, 2003, p. 86), Para Michaliszyn e Tomasini (2005), os princípios educativos da pesquisa educativa significa investigar o porquê dos erros que os alunos cometem e também investigar o porque determinado conteúdo parece tão fácil ou tão difícil. Portanto o professor pesquisador tem a necessidade de constante aperfeiçoamento e ampliação de seus conhecimentos para que possa ter cada vez melhores condições de compreender o que está acontecendo. É por meio da troca de experiências, pesquisa, observação da exploração de ambientes alfabetizadores que o aluno constrói seu conhecimento, modifica situações, reestrutura seus esquemas de pensamento, interpreta e busca soluções para fatos novos o que favorece e muito o seu desenvolvimento intelectual. É nessa interação com seu dia-a-dia que o aluno desenvolverá seus valores, sua crítica, sua postura de vida, além da aquisição do conhecimento.
No entanto, é necessário considerar que no contexto da escola, segundo (RAUSCH e SCHROEDER, 2010) coloca que o uso indiscriminado do termo pesquisa vem sendo comprometido seriamente, causando distorções a respeito de sua real finalidade. Em vários níveis da educação, tem-se usado a pesquisa de maneira errônea, o que compromete o verdadeiro objetivo da pesquisa. Pede-se que se pesquise sobre determinado assunto, e a consulta é feita em alguns livros, encartes ou internet, fazendo apenas uma cópia do que já foi pesquisado perdendo assim tempo e oportunidade de aprender. Segundo Lüdke (1986) apud Rausche e Schoeder (2010), esse tipo de coleta contribui para despertar nos alunos a curiosidade, mas está longe de ser a elaboração de uma verdadeira pesquisa, sendo apenas uma atividade de consulta. A pesquisa como estratégia pedagógica neste contexto , revela que esta prática no cotidiano de sala de aula, é uma forma muito simples, não sistematizada, que segundo Demo(2005) é uma forma de apenas reprodução de conhecimento a idéia que o aluno seja o construtor do conhecimento.
Podemos questionar qual o real propósito da pesquisa educacional? A pesquisa pela simples leitura e reprodução, ou um questionamento constante do educador, de como propiciar o conhecimento pela pesquisa crítica e contextualizada, e de que forma se enquadraria no desenvolvimento e maturação educacional de seus alunos, da a infância e por toda vida afora. O ato da pesquisa sob a ótica de Demo em, Aprender - O desafio reconstrutivo, tem a eficácia de que aprendamos a “saber pensar” e levarmos nosso aluno a este mesmo patamar. Aprendendo a pesquisar, coletando dados, fazendo experiências, questionando os resultados, os alunos tomam a posição de participantes ativos de todo o processo.
É importante destacar que, Segundo Demo(2009,p.01) ao que se refere aos princípios educativos da pesquisa faz-se necessário ter clareza de que “ trata-se sempre de construir conhecimento, mas em dimensões diferentes, ainda que interligadas”, ou seja, não é necessário descartar o conhecimento adquirido anteriormente, mas sim, a partir dele realizar novos questionamentos que inicia-se, concomitantemente, à vida escolar do educando quando ingressa na instituição educacional e que será aprimorada conforme a sua faixa etária, visto que o professor não pode perder de vista que conforme Demo(2009,p. 02)de “ incluir cuidados qualitativos” em sua atuação cotidiana.
Sendo assim se faz necessário auxiliar e estimular tanto alunos quanto professores na compreensão e uso das novas tecnologias a favor da pesquisa, onde o professor como mediador irá fomentar os diversos modos pelos quais estas ferramentas pode contribuir para que a pesquisa escolar se transforme em um processo de criação e autoria, desafiando os alunos na busca de novos rumos e estratégias no processo de construção do conhecimento.
A pesquisa segundo Demo (2009) inclui sempre a visão libertadora do sujeito que busca fazer-se e conhecer-se, à medida que se reconstitui pelo questionamento sistemático da realidade. Fazendo desse questionamento um caminho para mudar e transformar essa realidade. Buscando uma educação onde o questionamento reconstrutivo leva o sujeito a emancipação, a pesquisa deve ser seu método formativo. Entre ambas há trajetos que se articulam, pois enquanto a pesquisa busca conhecimento, se alimenta da dúvida, de hipóteses e alternativas, busca inovar, busca na prática a renovação da teoria, se realiza na reconstrução permanente do conhecimento, supõe um ambiente com liberdade de expressão e criatividade e privilegia como seu método o questionamento sistemático crítico e criativo, a educação busca a consciência crítica, alimenta o aprender a aprender, usa o conhecimento inovador como instrumento na construção história do sujeito, buscando ultrapassar o mero ensino baseado na instrução, exigindo uma relação pedagógica interativa e ética que essencialmente prioriza o saber pensar.
No âmbito escolar, a pesquisa deve fazer parte em todo o seu contexto, pois esta é importante tanto para o professor como para o aluno, por causa do processo ensino aprendizagem, podendo ser desenvolvida de forma mais investigativa, oportunizando o envolvimento dos sujeitos no processo de construção e ressignificação do conhecimento, para daí podermos obter a construção de um saber significativo.
Contexto Escolar e a Pesquisa
Abordar este tema implica na relação professor e aluno, refletindo sobre esses dois pilares essenciais da escola,que envolvem discussões e questionamentos dessa interação contínua sem um fim determinado, e sim com múltiplos estudos coletivos, objetos investigativos e soluções e situações problemas que mudam e se renovam constantemente. No contexto escolar, percebemos que professores, muitas vezes, não aceitam a ideia da pesquisa como ponto de partida para construção e reconstrução do conhecimento, pois para que isso aconteça é necessário que o professor transforme-se num professor-pesquisador, pois somente dessa forma ele dará conta de que o conhecimento vem da pesquisa. Assim, o professor irá transmitir essa vontade aos seus alunos também, pois tanto o professor quanto o aluno precisam buscar constantemente o conhecimento, a informação e consequentemente a aprendizagem e, através da pesquisa, isso se tornará possível. O maior desafio está nos docentes, em geral paralisados, antiquados, quando não resistentes, manisfestando dificuldade ostensiva de postar-se à altura dos alunos(Semas, 2002). Precisamos juntos, esquematizar sua própria maneira de aprender essa busca de conhecimento agregado na escola.Os professores em geral reconhecem a importância da pesquisa não só como uma ferramenta no processo de aprendizagem para o aluno como necessária para um aprofundamento de seus conhecimentos e autoavaliação constante de suas práticas pedagógicas. Porém, segundo Farias ( 2005), “embora reconheçam a importância da pesquisa para a docência, é reduzido o contingente de professores que afirma utilizá-la em sua prática profissional". A justificativa para tal fato é a falta de incentivo por parte das escolas e a falta de tempo para tal atividade.
Em relação ao contexto escolar, há que se destacar a importância que a escola tem no futuro do educando, visto que hodiernamente a sociedade exige uma educação com base na função social, porém como dito anteriormente, faz-se necessário que o professor acompanhe a introdução de novos recursos tecnológicos que a escola oferece para que também possa, por sua vez, ministrar uma aula usando tais recursos de maneira inovadora. É importante que o educador estude, pesquise, compartilhe conhecimentos com sua turma, que descontrua e reconstrua(Demo,2009,p.01) conceitos que muitas vezes são ultrapassados e não surtem um bom resultado no desenvolvimento das habilidades de seus educandos, ou seja, não os prepara para o futuro que não está longínquo. E a partir dessa construção e desconstrução do saber por parte do professor através da pesquisa e estudos estaremos atualizados e em algumas vezes mais preparados a ensinar em sala de aula. De acordo com Demo (2009) “Cabe ao pesquisador transformar informação em conhecimento, pela via da desconstrução e reconstrução”. vale lembrar que trocamos conhecimentos, pois os alunos em grande maioria já estão atualizados e inteirados com as novas tecnologias, trazendo suas ideias para compartilhar com seus colegas e também com seus professores, que na realidade são mediadores do seu conhecimento.
A discussão gira entorno do que realmente o nosso aluno precisa. Será que realmente precisamos sistematizar nossas aulas em meros assuntos expositivos e provas para medir o conhecimento? Acredito que é nesse aspecto que a pesquisa subsidia a educação em si.É nela e por meio dela que aprofundamos ainda mais o conhecimento. O nosso desafio então é como subsidiar nosso aluno para a pesquisa? Como orientá-los, se o maior problema que observamos é o total desinteresse e desmotivação pela leitura. Demo (2009) diz que [...] Hoje, faz parte desta proposta reconstrutiva de aprendizagem calcada na pesquisa também influência tecnológica, em especial habilidades de produção de textos multimodais em plataformas digitais, como a web 2.0.[..] Não digo como solução, mas vejo no que Demo(2009) fala como um princípio, a fim de despertar no nosso aluno o interesse de que tanto necessitamos. A boa Leitura e o prazer em desenvolver a pesquisa, colocando em pratica o exercício da autoria num processo dinâmico de interação e construção de conhecimento. Produzir conhecimento com autonomia é o fundamento primeiro do docente, razão pela qual docência começa pela pesquisa. (DEMO, 2009). Muitos professores se julgam excelentes orientadores apenas por dominar determinado assunto ou conteúdo. Ser professor exige muito mais dos docentes, antes de tudo saber conduzir uma aula de forma que seus alunos realmente entendam o que estão aprendendo.
Uma prática educativa baseada na pesquisa implica em abandonar práticas antigas que caracterizam o professor como detentor do conhecimento.Nesta perspectiva (ESTEBAN; ZACCUR, 2007, p.119) apud (RAUSCH e SCHROEDER, 2010) coloca que é preciso avançar para uma concepção de pesquisa como uma investigação sistemática crítica e autocrítica que requer métodos apropriados visando o avanço do conhecimento e um entendimento de professor pesquisador como aquele que investiga seus problemas do cotidiano docente visando o desenvolvimento de uma prática pedagógica que promova o sucesso na aprendizagem dos alunos. Em suma, ser pesquisador é criar algo significativo para sua prática, é ter um sentimento de inconformismo com o fracasso escolar, procurando “[...] criar alternativas pedagógicas favoráveis aos seus alunos e alunas que não estão avançando como esperava” , acarretando no professor uma postura investigativa As transformações, culturais e tecnológicas vivenciadas atualmente, implicam numa mudança qualitativa na prática educativa, assim a competência do professor atual perpassa a colaboração, ser pesquisador, capaz de elaboração própria. Assim surge a necessidade de reconhecer a pesquisa como principio educativo. A educação pela pesquisa tem como objetivo incentivar o questionamento dentro de um processo de reconstrução do conhecimento. Demo(2009) afirma "Aula só faz sentido se for produto da construção de conhecimento, podendo assim, conduzir a desconstrução/reconstrução de conhecimento". Partindo da investigação e questinamento nesta prática reconstrutiva, o educador estimula a autonomia, a colaboração no ambiente escolar. Possibilitando que o aluno argumente, questione, adquirindo competência para tornar-se sujeito, ativo e participativo. Portanto a pesquisa no contexto escolar, sugere como ponto de partida o questionamento sobre os conhecimentos e verdades existentes, dessa forma se inicia um processo de construção com novos argumentos que podem substituir os conhecimentos existentes e apresentados como novo conhecimento, mas devemos nos ater que essa construção deve ser fundamenta teoricamente, mas sem desenlaçar da crítica de uma comunidade escolar argumentativa.
Nesse aspecto, podemos fazer a seguinte colocação: todo e qualquer conteúdo a ser trabalhado com os alunos, pode ser direcionado para o lado da pesquisa, isto só depende do professor que tenha a característica de questionador, pois tanto aluno quanto professor deve buscar questionar aquilo que é repassado para si pronto acabado, já que, nada está pronto e acabado, de acordo com nosso instinto crítico, podemos buscar outras explicações, e nesse momento estamos transformando o processo ensino aprendizagem em algo significativo para nós e mutável conforme nossa aceitação e descobertas de novas respostas.
Planejamento e Avaliação
O planejamento deve ser entendido como um processo de mudança de pensamento e tem como papel principal propiciar o despertar do sujeito enquanto a necessidade de transformar suas práticas deixando arcaico e buscando o novo assim a reconstrução faz capacitá-lo para atingir suas metas enquanto educador, podendo avaliarem um processo dinâmico que detecta erros, e acertos, saberes e não saberes como um fim, mas promover a construção do conhecimento mais elaborado. Para Menegola e Sant’Anna (2001), A metodologia do planejamento escolar enquadra-se no cenário da educação como uma tarefa. O professor deve lembrar que não sabe tudo e que, a cada dia, tem a oportunidade de estar aprendendo também. Ao acreditar que é o único detentor de todo conhecimento, estreita e limita seu foco e, consequentemente, o de seus alunos. Assim, uma qualidade é essencial ao educador: a humildade em reconhecer suas limitações e sua ignorância.Nessa perspectiva (PARDO E COLNAGO, 2007, p. 2) coloca que é preciso que o professor busque caminhos alternativos para melhorar as condições do processo de ensino-aprendizagem, pois somente a utilização de leituras, memorizações, avaliações com provas de múltipla escolha não atende mais às exigências de formação do estudante. O professor precisa considerar diferentes possibilidades de participação de seus alunos, incluindo as experiências que os mesmos trazem de sua vida cotidiana. Desse modo suas funções devem estar voltadas para a orientação do processo de ensino-aprendizagem.
O ato de planejar diz respeito ao fato de que antes de executar uma ação é importante observar conforme aduz Matias Pereira (apud Matias-Pereira, 2006a,p.63) que ” o problema será relevante em termos científicos quando propiciar conhecimentos novos à área de estudo e, em termos práticos, quando referir-se aos benefícios que sua solução trará para a humanidade, país, área de conhecimento etc.”, visto que, ao planejar, há que se observar quais benefícios e mudanças a ação a ser executada trará aos educandos, que a aula ou avaliação, não devem ser planejadas apenas para cumprir o conteúdo destinado à turma, mas que seja útil no cotidiano de cada aluno e propicie para que indivíduo desenvolva atos de cidadania em seu meio social. Para se fazer um bom planejamento é importante conhecer a turma com que se trabalha, para isso, antes de planejar deve-se fazer uma sondagem, uma observação geral de tudo o que acontece durante a aula, onde esta será uma forma de avaliação que trará boa contribuição para um planejamento adaptado a realidade, e que quando aplicado será de grande proveito para o aluno e satisfação para o professor. Separar o ato de avaliar dos elementos essenciais do planejamento, principalmente quando o objetivo do professor é que obtenha uma aula significativa, é algo indissociável nesta relação de como ensinar e aprender. O ato de pesquisar no contexto educacional sugere observar as habilidades, competências e atitudes percorridas no caminho da construção do conhecimento.
Porém para que o bom planejamento seja executado e a avaliação seja coerente com essa realidade, faz-se necessário uma postura diferenciada do professor, que ele antes de mais nada torne-se um pesquisador, começando por inovar em seu planejamento e a partir daí avaliar o seu aluno de forma com que leve em consideração todo o processo de aprendizagem, que deve retratar a "liberdade de expressão do seu aluno pesquisador".O produto final desse trabalho é uma espécie de mapa que irá nortear tanto aluno como professor no processo ensino-aprendizagem.
Diante da perspectiva de uma educação pela pesquisa é preciso compreender avaliação como um processo constante de acompanhamento da evolução do aluno, não sendo necessárias atribuições de notas e tabulação de dados, mas sim de registros diários do professor, de sentido eminentemente qualitativo, sendo que sob esse olhar vigilante e educativo do profissional, cada aluno encontre seu caminho para progredir, respeitando-se seu ritmo, com a devida autonomia. Ao priorizar a formação da competência é necessário elaborar novos indicadores de desempenho, como o interesse pela pesquisa, êxito em formulações próprias e nível de participação individual ou como membros de grupos. As provas ou testes podem ser eliminados ou então utilizados de forma esporádica apenas para se extrair uma média determinada, pois essas ferramentas arcaicas comprovadamente não representam uma proposta satisfatória de avaliação. O aluno precisa fazer parte desse processo avaliativo e ter a confiança de que é avaliado pelo desempenho geral, verificado todos os dias em seu ritmo participativo e produtivo. Assim a avaliação deixa de ser um ato isolado do processo educativo.(Demo 2009)
O ato de planejar faz parte da realidade humana, então não podemos deixar de planejar nossas ações para que o trabalho educativo seja organizado da melhor forma possível, rendendo resultados positivos dentro da proposta que foi estabelecida. Porém, este trabalho não pode se restringir apenas em aulas expositivas, ou mesmo discussões que não vão levar a um consenso na turma, sem um amparo teórico. Assim, é imprescindível organizar um planejamento que contemple a ação investigativa dos alunos, em que estes buscam respostas além daquelas que a situação-problema nos dá, questionando sobre a verdade ou a mentira sob aquele assunto, resposta e, ao mesmo tempo sistematizar uma avaliação que esteja a contento daquilo que queremos desenvolver em nossos alunos, que é o senso investigativo.
Quando falamos de planejamento e avaliação, encontramos diversas opiniões a respeito das temáticas mencionadas, desde o preenchimento das fichas burocráticas e das fichas de desempenhos permeando concepções errôneas a respeito de planejar e avaliar. Para Vasconcellos (2007),"planejar é antecipar mentalmente uma ação a ser realizada e agir de acordo com o previsto", o autor coloca que planejar é um processo contínuo de ação/reflexão/ação, no escopo de dar novo sentido no ato de planejar. Para Luckesi (2012)[4], o autor pontua que avaliar é um ato de investigar a qualidade da realidade. Analisando esses autores, observamos que o único sentido de planejar e avaliar é garantir que o aluno aprenda.Para chegarmos ao objetivo da aprendizagem do aluno, Luckesi (2011) nos chama a tenção sobre a necessidade de um planejamento que contemple a maior quantidade de recursos metodológicos disponíveis para que possamos fazer uma avaliação o mais fiel quanto possível das suas necessidades para que possamos no decorrer do processo fazermos as intervenções necessárias para atingirmos o principal objetivo traçado, a aprendizagem.
Educar é formar para a vida, assim precisamos avaliar para melhor promover. Avaliar sempre implica em comparar e classificar. Privilegiando-se a memorizacao de conteudos, em detrimento do aspecto qualitativo. O professor deve transformar o conhecimento em aprendizagem construindo e reconstruindo e não reproduzindo conhecimento. Para aprender é necessário interpretar a realidade do modo mais fiel possível; aprender não significa reproduzir informações e sim produzi-las.Numa aprendizagem efetiva utiliza-se a metodologia científica, ou seja, desenvolver temas através de pesquisas, fazendo com que o aluno construa e reconstrua o conhecimento, pratique a cidadania com autonomia e fundamentação. Neste sentido Demo(2010) propoe que o processo avaliativo se paute no que o aluno produz, almejando um aprimoramento crescente, onde afirma:"Trabalhar conteúdos é fundamental, mas não é menos fundamental trabalhar as habilidades, entre elas aprender a estudar, pesquisar, elaborar, de maneira individual e coletiva".Os professores não foram preparados para trabalhar com o desenvolvimento dos alunos e sim com a memorização dos conteúdos. É preciso que haja uma transformação no processo de aprendizagem, desenvolvendo um trabalho diferenciado para cada aluno. Os alunos devem ser preparados para pensar criticamente e ter autonomia para reconstruir sua própria história. A avaliação deverá extrair o melhor do aluno e professor caminhando para a apropriação da aprendizagem .
Considerações Finais
O professor ao se transformar num professor-pesquisador, se dá conta de que o conhecimento vem da pesquisa e transmite essa vontade aos seus alunos , pois tanto o professor quanto o aluno precisam buscar constantemente o conhecimento, a informação e consequentemente a aprendizagem através da pesquisa. Ressalto ainda que para melhorar a qualidade da aprendizagem dos nossos alunos é necessário que os professores estejam constantemente se aperfeiçoando, pois a aprendizagem dos professores reflete-se na aprendizagem do aluno. Portanto, “... o professor pesquisador centra-se na consideração da prática, que passa a ser meio, fundamento e destinação dos saberes que suscita, desde que esses possam ser orientados e apropriados pela ação reflexiva do professor”.(Miranda 2006, p. 135). O trabalho com pesquisa vem para movimentar definições que eram consideradas finalizadas. E para isso, é importante que o professor tenha esclarecimento e conhecimento de como irá usá-la para desconstruir e construir(Demo,2009,p.01) novos conhecimentos compartilhadamente, pois não ensinará, e sim, trocará conhecimentos com seus alunos. É importante destacar a relevância social que segundo Demo(2005,p.78) “embora as teses de pós-graduação tenham como escopo apenas o exercício científico formal, poderiam ser mais pertinentes, se também fossem relevantes em termos sociais, ou seja, estudassem temas de interesse comum(...)”, pois a educação somente exercerá a sua função social se mediar a inserção do educando tanto no meio em que vive, bem como em outras relações sociais, como um sujeito ativo que preocupa-se com a maioria, que conforme Demo(2005,p. 06) pratica a “ cidadania individual e coletiva”. Portanto, para que a educação alcance as novas concepções de ensino é preciso que sejamos todos pesquisadores, a escola tem que ser e tem que promover um ambiente pesquisador. Quando um professor pesquisa para planejar, pesquisa para subsidiar seu trabalho sua metodologia e todas suas ações ele esta por meio do currículo oculto formando pesquisadores. O incentivo e a prática de pesquisa caminham juntos, contribuindo assim para um ambiente escolar que instiga a curiosidade e criatividade de jovens e crianças, ou seja, fazendo da escola um lugar de produção intelectual alegre e convidativo.
Observamos que a pesquisa no ambiente escolar representa possibilidades de transformações tanto da prática docente, quanto da aprendizagem discente, especialmente por aproximar-se da realidade do aluno e por tornar as aulas mais interessantes e significativas, entretanto, sabemos que educar pela pesquisa não é um caminho sem dificuldades, porém é uma proposta desafiadora, que nos permite o desenvolvimento de sujeitos críticos, autônomos, com capacidade de decisões próprias,possibilitando a transformação de todo o contexto em que estão inseridos.
Esse tipo de prática torna-se um desafio, tanto para o aluno quanto para o professor, e este desafio é necessário para que cada um construa seu conhecimento de forma ampla e compartilhe com seus pares.
Pode-se dizer que não teremos alunos pesquisadores, se não tivermos primeiro desenvolvido o senso investigativo em nossos professores. Por isso, em um primeiro momento faz-se necessário um trabalho com os professores para que eles descubram que suas aulas devem ser direcionadas para a pesquisa, investigação de um determinado assunto, em que os alunos questione tal resultado ou resposta e procurem contestar o que já está definido, mas que pode ser modificado, depende apenas como o aluno irá encaminhar sua pesquisa. O desafio da escola hoje é corrigir as discrepâncias ocorridas durante a formação de seus discentes e proporcionar através de formações continuadas um constante diálogo entre os autores que oferecem conhecimentos referentes às várias e possíveis ações no sentido de promover a aprendizagem significativa de seus alunos sempre levando em conta a formação de sua cidadania.
Referências
MENEGOLLA e SANT’ANA, Maximiliano e Ilza Martins. Porque Planejar? Como Planejar? Currículo e Área-Aula. 11º Ed. Editora Vozes. Petrópolis. 2001.
MICHALISZYN; Sergio Mario. TOMASINI, Ricardo. Pesquisa: orientações e normas para elaborações de projetos, monografias e artigos científicos. Petrópolis: Vozes, 2005.
PROFESSOR & PESQUISA (10)- - Pesquisa: fundamento docente e discente -Pedro Demo (2009)
DEMO, Pedro. Pesquisa e construção de conhecimento: metodologia científica no caminho de Habermas. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiros 1994.
___________. Educar pela pesquisa. Campinas: Autores Associados, 1997.
[http://www.youtube.com/watch?v=Pz4vQM_EmzI&feature=endscreen&NR=1 http://euler.mat.ufrgs.br/~vclotilde/disciplinas/pesquisa/texto_Backes.pdf
http://www.youtube.com/watch?v=Vra4hclt7kw
http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=JqSRs9Hqgtc
MIRANDA, Marília G. de. O Professor Pesquisador e Sua Pretensão de Resolver a Relação Entrem a Teoria e a Prática na Formação de Professores
RAUSCH, Rita Buzzi.SCHROEDER. A INSERÇÃO DA PESQUISA NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL. ATOS DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO - PPGE/ME FURB. v. 5, n. 3, p. 315-337, set./dez. 2010. Disponível em < http://proxy.furb.br/ojs/index.php/atosdepesquisa/article/view/2274>
PEREIRA, José Matias. Manual de metodologia da Pesquisa Científica. Ed.Atlas,2007.
http://moodle.semed.capital.ms.gov.br/moodle/pluginfile.php/2076/mod_page/content/38/profpesq10.doc
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Re-significando a prática de planejamento.São Paulo: Libertad, 2009.
FREIBERGER, Regiane Muller. BERBEL, Neusi A. Navas. A Importância da Pesquisa como Princípio Educativo na Atuação Pedagógica de Professores de Educação Infantil e Ensino Fundamental. Disponível em: http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2009/anais/pdf/1948_1956.pdf
DEMO, Pedro (2009): PROFESSOR & PESQUISA - Pesquisa: fundamento docente e discente.
PARDO, Maria Benedita Lima; COLNAGO, Neucideia Aparecida Silva. PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO DO ENSINO PARA PROFESSORES DE ESCOLA PÚBLICA: Um enfoque na formação em serviço e na interdisciplinaridade. 2007. Disponível em <http://muraldaescola.files.wordpress.com/2009/03/planejamento-e-avaliacao.pdf>
http://pedrodemo.sites.uol.com.br/textos/remix16.html
Luckesi, Cipriano Carlos, Avaliação da aprendizagem componentes do ato pedagógico – 1ª edição- São Paulo: Cortez, 2011
Farias, Isabel Maria Sabino de. Concepções e prática de pesquisa – O que dizem os professores. In: Reunião anual da ANPEd, 28. 2005, Caxambu, MG Demo, Pedro – Aprender - O desafio reconstrutivo , http://www.senac.br/BTS/243/boltec243c.htm