Turma - A - Vespertino

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Atualmente, muito se tem discutido sobre a avaliação no contexto escolar. Busca-se uma verdadeira definição para o seu significado, justamente por que tem sido um dos aspectos mais problemáticos na prática pedagógica. <br> O mais importante é compreender a avaliação como um processo que supera as mensurações positivistas e tecnicistas, identificando os principais equívocos correntes nas práticas avaliativas de nossas escolas.<br>
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Em sentido mais amplo devemos ter o entendimento que a avaliação da aprendizagem está diretamente relacionada à avaliação do ensino, isto é, quando um professor avalia o que os alunos aprenderam, está também avaliando o que ele próprio conseguiu ensinar. Por isso a avaliação é tão importante no cotidiano escolar, pois ela fornece subsídios para a reorganização da prática pedagógica.<br> No entanto o que se deseja com a avaliação no contexto escolar é que esta seja um processo pelo qual se procura identificar, investigar, analisar e mensurar as modificações de comportamento e rendimento do aluno, do educador e do sistema de ensino, no intuito de confirmar, se a construção do conhecimento de fato se realizou, ou seja, se ela realmente ocorreu em seu âmbito mental ou prático. No entanto, este processo gera muitos conflitos, sejam eles ideológicos ou metodológicos.<br>
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A avaliação no contexto escolar controla e também indica como os educandos estão se modificando em direção aos objetivos propostos, ou seja, é processual. Assim avaliar é um ato de coletar dados relevantes da realidade (constatação) e de qualificá-la (qualificação), tendo em vista uma tomada de decisão (intervenção).
A avaliação no contexto escolar controla e também indica como os educandos estão se modificando em direção aos objetivos propostos, ou seja, é processual. Assim avaliar é um ato de coletar dados relevantes da realidade (constatação) e de qualificá-la (qualificação), tendo em vista uma tomada de decisão (intervenção).

Edição de 17h29min de 7 de junho de 2013

Tabela de conteúdo

INTRODUÇÃO

A avaliação é uma constante não somente no ambiente escolar, mas também uma constante no nosso dia a dia. Esta sempre se faz presente e inclui um julgamento de valor, sobre nós mesmos, sobre o que estamos fazendo e sobre o resultado de trabalhos realizado por nós e com os nossos alunos.
Vale lembrar também que não se pode pensar em educação sem avaliações, e nem avaliações sem educação. Ao se avaliar estamos também educando. A função avaliativa não deve ser vista como subordinada à função educativa, pois ela própria também se torna elemento de educação ao promover a possibilidade de discussão das falhas, erros e acertos do processo educativo. A reflexão apresentada em torno da temática sobre o papel da educação propõe que a prática da avaliação esteja relacionada a uma concepção de educação que o docente possui. Dessa forma, a avaliação não deve ser vista como um ato isolado, mas sim integrada a um aspecto mais amplo que influencia de uma forma ou de outra na ação educativa.
A finalidade dessa reflexão é desencadear uma breve discussão sobre a avaliação no processo ensino e aprendizagem. A ideia relevante presente é que a avaliação desenvolvida pelo professor deverá possibilitar a aprendizagem significativa e a própria formação do educando.
A importância dessa discussão está em provocar uma reflexão em torno dos dois aspectos que envolvem a prática de avaliação. Assim, é preciso considerar na prática avaliativa a existência de dois fatores, que são por sua vez, respaldados pela própria legislação: um no que tange ao aspecto quantitativo e outro que considera o qualitativo, onde ambos os aspectos podem se complementar no processo de ensino-aprendizagem, desencadeando a construção do saber e do conhecimento pelos discentes.

PROCESSO AVALIATIVO NA EDUCAÇÃO

Na perspectiva de que avaliação está diretamente relacionada à sua própria concepção de educação, faz-se necessário apresentar alguns conceitos de educação, para melhor compreensão de sua dimensão e suas implicações na prática educativa. Ainda, deve-se conceber que a avaliação faz parte de todo o processo educativo, isso significa compreendê-la como elemento de fundamental importância no desenvolvimento da aprendizagem do educando.
Nessa concepção, percebe-se que não é possível dissociar o ato de acompanhar e retomar o processo de construção dos saberes com a intenção de constatar o nível de conhecimento que o educando adquiriu durante o processo, tendo em vista que ambos estão interligados, assim a prática avaliativa e educativa vão se constituir em um conjunto de ações que se completam ao final do processo ensino-aprendizagem.
Essas ações estão associadas a investigação sobre o desempenho dos estudantes e a coleta de dados para melhor compreensão da relação ensino e aprendizagem, possibilitando, assim, orientar a intervenção para que seja qualitativa. Dessa forma, o autor LUCKESI admite que o aspecto da observação, do feedback não exclui o de medir parcialmente os conhecimentos adquiridos, embora reconheça também, que no processo avaliativo é muito mais freqüente o distanciamento que a aproximação entre as duas lógicas explicitadas. Essa idéia nos remete a compreender que a avaliação escolar, assume dois objetivos fundamentais: O primeiro, que atende a exigência da própria formação do educando no seu sentido mais amplo, comprometido com uma educação emancipatória. O segundo, diz respeito a uma avaliação presente no espaço escolar que assume uma finalidade que vai ao encontro de exigências burocráticas e sociais.

AVALIAÇÃO COMO PRÁTICA EDUCATIVA

Nas escolas, é importante desencadear ações que visem à reconstrução do significado do ato de avaliar, numa ação conjunta e contínua. Hoffmann destaca que, “a construção da ressignificação da avaliação pressupõe dos educadores um enfoque crítico da educação e do seu papel social”, e Luckesi também destaca, “que a avaliação da aprendizagem deve ser um ato amoroso, no sentido de que a avaliação por si, é um ato acolhedor, integrativo”.
Assim o ato avaliativo conduz os educadores a identificarem e usarem os três tipos de avaliação: A diagnóstica que possibilita ao docente de identificar o que os alunos e as alunas sabem sobre o que se pretende ensinar, orientando o planejamento. Já a reguladora traz as informações para fazer as regulações no trabalho do professor, conscientizando-os dos seus percursos de aprendizagens. E a somativa dá o resultado integral e final, em uma pratica educativa. Segundo Hoffmann o processo de avaliação mediadora tem por intenção, justamente, promover melhores oportunidades de desenvolvimento aos alunos e de reflexão crítica da ação pedagógica. Um dos principais desafios educacionais e sociais é esclarecer às pessoas que são avaliadas, no caso, os alunos, que eles não estão passando por um processo de punição, mas de (re)direcionamento da aprendizagem e seu consequente desenvolvimento. (LUCKESI, 1991). Desmistificar este conceito, talvez seja um dos maiores desafios encontrados, pois o processo avaliativo é de suma importância em todos os âmbitos do processo educacional.

CONTEXTO ESCOLAR E A AVALIAÇÃO

Atualmente, muito se tem discutido sobre a avaliação no contexto escolar. Busca-se uma verdadeira definição para o seu significado, justamente por que tem sido um dos aspectos mais problemáticos na prática pedagógica.
O mais importante é compreender a avaliação como um processo que supera as mensurações positivistas e tecnicistas, identificando os principais equívocos correntes nas práticas avaliativas de nossas escolas.
Em sentido mais amplo devemos ter o entendimento que a avaliação da aprendizagem está diretamente relacionada à avaliação do ensino, isto é, quando um professor avalia o que os alunos aprenderam, está também avaliando o que ele próprio conseguiu ensinar. Por isso a avaliação é tão importante no cotidiano escolar, pois ela fornece subsídios para a reorganização da prática pedagógica.
No entanto o que se deseja com a avaliação no contexto escolar é que esta seja um processo pelo qual se procura identificar, investigar, analisar e mensurar as modificações de comportamento e rendimento do aluno, do educador e do sistema de ensino, no intuito de confirmar, se a construção do conhecimento de fato se realizou, ou seja, se ela realmente ocorreu em seu âmbito mental ou prático. No entanto, este processo gera muitos conflitos, sejam eles ideológicos ou metodológicos.

A avaliação no contexto escolar controla e também indica como os educandos estão se modificando em direção aos objetivos propostos, ou seja, é processual. Assim avaliar é um ato de coletar dados relevantes da realidade (constatação) e de qualificá-la (qualificação), tendo em vista uma tomada de decisão (intervenção).

A avaliação pode também ser pontuada como "diagnóstica" ou "classificatória", onde procura-se detectar problemas na aprendizagem dos alunos; a seguir tenta-se solucionar os problemas encontrados (diagnóstica) ou usa-se esta avaliação apenas como uma maneira de classificar estes alunos com o conceito de mau/regular/bom aproveitamento ou notas numéricas equivalentes.

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APRENDIZAGEM AUTORIA AVALIAÇÃO

Num contexto educativo ao utilizarmos os recursos metodológicos, obtemos dados e qualificamos uma determinada realidade, assim podemos tomar decisões visando melhorá-la. De acordo com Luckesi a avaliação como investigação se apresenta como uma forma de obtenção de dados sobre a realidade que permitam qualificá-la em seu desempenho, o que, conseqüentemente, possibilita uma intervenção, que seja a mais adequada para esse momento.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A avaliação deve ser constante, para poder acompanhar o processo de ensino e de aprendizagem desenvolvido na rotina escolar assim o (a) professor(a) e o(a) aluno(a) estarão informados sobre o que está acontecendo viabilizando assim regulações do trabalho docente e das aprendizagens.

REFERÊNCIA

HOFFMANN, Jussara. Avaliação formativa ou avaliação mediadora. pp. 14, 15,18 e 19.

LUCKESI, Cipriano C.Avaliação da Aprendizagem Escolar: investigação e intervenção - Ed. Cortez

LUCKESI, Cipriano C.Prática docente e Avaliação. Rio de Janeiro

Sites: [ http://www.udemo.org.br]

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