Web 2.0 na Formação de Professores

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com Mark Prensky.
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http://www1.folha.uol.com.br/saber/983798-leia-entrevista-do-autor-da-expressao-imigrantes-digitais.shtml
http://www1.folha.uol.com.br/saber/983798-leia-entrevista-do-autor-da-expressao-imigrantes-digitais.shtml
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MATTAR, João - Web 2.0 e Redes Sociais na Educação - Ed. Artesanato Educacional - São Paulo - SP, 2013.
KENSKI, Vani Moreira -  Educação e Tecnologias: O novo rítmo da informação.
KENSKI, Vani Moreira -  Educação e Tecnologias: O novo rítmo da informação.

Edição de 21h54min de 12 de outubro de 2013

O grande número de informações interligadas em rede da Web 2.0 tem exigido dos usuários maior autonomia para selecionar informações relevantes aos interesses pessoais ou profissionais.
Diante desta realidade, a educação precisa estar em constante processo de reformulação da práxis no processo de ensino aprendizagem.
De acordo com Kenski (2007), essas tecnologias, tem grande capacidade de estruturação das redes e coloca a todos como participantes de um momento educacional em conexão, com a capacidade de aprender juntos, dialogando em condições iguais.
Prensky (2010), descreve os participantes desse momento, como dois sujeitos distintos os nativos digitais e os imigrantes digitais. Segundo o autor, enquanto os nativos digitais cresceram com as tecnologias digitais e as utilizam com facilidade os imigrantes digitais, tiveram acesso a essa tecnologias mais tarde, precisam adaptar-se a elas.
As observações dos autores é visível em todos os segmentos sociais, principalmente na escola. O ambiente escolar povoado por alunos, "Nativos Digitais" e professores "imigrantes digitais", não pode ficar de fora desse contexto.
Como mudar a prática e trabalhar na perspectiva das conexões da Web 2.0? A experiência acadêmica do professor da suporte para a prática inovadora com o Uso dos recursos tecnológicos dispostos em rede?

Percebe-se que a Web 2.0 possibilita práticas inovadoras com a construção de redes colaborativas de aprendizagem e a recontextualização do contexto escolar diante das demandas da sociedade contemporânea.

Nesta perspectiva, considerando que as crianças têm acesso aos recursos tecnológicos muito cedo, é fundamental que a formação do professor contemple o usos dos recursos tecnológicos na formação acadêmica e continuada.
Atualmente, destacam-se vários estudos relacionados ao uso das novas tecnologias educacionais, no sentido de repensar a prática docente e promover uma dialética que favoreça a colaboração e a autoria.
Refletindo sobre o uso da web 2.0 e redes sociais na educação, Mattar (2013), analisa abordagens teóricas clássicas e relata que algumas teorias tradicionais já priorizam colaboração e a interação características dos ambientes da Web 2.0. Segundo Mattar, não seria necessário criar uma nova teoria, o que carece reflexão é pratica pedagógica.
Mattar ainda alerta, dinâmicas em moldes tradicionais direcionadas ao ensino-aprendizagem convencional, não se aplicam aos ambientes virtuais que têm característica específicas de colaboração, interação e autoria.
Nessa vertente,Sanavria e Morelatti (2012), retomam as ideias de Borba e Penteado e lembram que a prática docente, como vinha sendo desenvolvida, não poderia ficar imune à presença da tecnologia. Os autores revelam, entre as pesquisas atuais direcionadas à inserção das novas tecnologias na educação, poucas objetivam a apropriação desses recursos pelos professores dentro na perspectiva colaborativa.
Neste contexto, Brito e Neves (2010), demonstram a preocupação referente ao uso das tecnologias na em sala de aula. Brito e Neves, Percebem o receio que os professores têm do uso das tecnologias na educação não sentindo-se preparados para utilizá-las com seus alunos.
Dessa forma, o professor precisa estar aberto ao aprendizado constante, visto que as tecnologias são renovadas e modificadas a cada minuto devido a grande rede de colaboradores conectados. Com o desenvolvimento atual, nem os estudiosos estão prontos, todos constroem novos conhecimentos e relacionam ás suas práticas o tempo todo.
Na mesma linha de pensamento,Mattar (2013), pontua que o professor deve estar em constante formação para que possa desenvolver algumas competências necessárias ao ensino-aprendizagem online, Mattar parafraseia Picitelli(2010), destacando que ambientes virtuais de aprendizagem e redes sociais "encarnam práticas pedagógicas e filosóficas diametralmente opostas".
Os deftis na aprendizagem dos alunos nesse momento de conflito educacional, demonstram a preocupação dos pesquisadores. O professor precisa estar atento à limitações pessoais, disposto a pesquisar e relacionar as pesquisas à pratica pedagógica.
Só será possível superar as dificuldades em relacionar os recursos da Web 2.0 ao ensino aprendizagem se o educador aproximar-se da vivência dos educandos e apropriar-se de novos recursos condizentes com a realidade atual.








Referências

BRITO, G. S.; PURIFICAÇÃO,I. Educação e novas tecnologias: um repensar. IBPEX: Curitiba,2006.

GOMES, PATRICIA - Folha.com - Entrevista do autor da expressão imigrantes digitais com Mark Prensky. http://www1.folha.uol.com.br/saber/983798-leia-entrevista-do-autor-da-expressao-imigrantes-digitais.shtml

MATTAR, João - Web 2.0 e Redes Sociais na Educação - Ed. Artesanato Educacional - São Paulo - SP, 2013.

KENSKI, Vani Moreira - Educação e Tecnologias: O novo rítmo da informação. Campinas, SP: Papirus, 2007. - (Coleção Papirus Educação).

SANAVRIA, Zarate Sanavria e MORELATTE, Maria Raquel Miotto - http://www2.unimep.br/endipe/3137p.pdf - A cesso 05-10-2013
Ferramentas pessoais