Web 2.0 e Formação de Professores

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==Introdução==
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==Web==
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Ao nos pautarmos nos estudos de Carvalho (2008), podemos apontar que  a cultura digital é a cultura da contemporaneidade. As estruturas cognitivas organizadas a partir do contato e interação com as mídias digitais são diferentes das estruturas existentes até então. O internauta estrutura a aquisição do conhecimento através de elementos muito recentes em nossa cultura, como navegação, sites, blogs, chats e downloads. Esta estrutura permite uma interatividade baseada na ludicidade, ampliando em níveis consideráveis, as possibilidades de aprendizagem.
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Ainda em Carvalho (2008), percebemos que a existência de uma sociedade de informação ou sociedade em rede provocou o surgimento da cibercultura como uma dimensão cultural da inserção tecnológica em nosso cotidiano. Os estudos sobre a cibercultura são pesquisados a partir de adaptações da etnografia, chamada de etnografia digital ou netnografia. Estas adaptações para a aplicação da técnica etnográfica no ambiente web foram realizados por Kozinets (2002) e Hine (2005). São estudos recentes que buscam um caminho para orientar a pesquisa e observação da comunicação realizada no ciberespaço.
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Para Hine (2005), o ciberespaço se torna um meio rico para a comunicação com o aumento no número de usuários e a complexidade nas relações de comunicação estabelecidas, constituindo‐se um ambiente privilegiado para a pesquisa.
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O contexto on‐line pode ser definido como um contexto e artefato cultural pela demonstração de que a etnografia pode ser aplicada a ele, uma vez que a etnografia é um método para entender a cultura. 
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Para Kozinets (2002) a etnografia digital é realizada através da combinação entre a participação e observação das comunidades pesquisadas e que as notas de campo das experiências no ciberespaço devem ser agregadas aos artefatos da cultura ou comunidade, tais como downloads, emails, imagens e arquivos de áudio e vídeo.  O autor propõe que a etnografia digital pode ser empregada em três momentos: como ferramenta metodológica para estudar comunidades virtuais puras; comunidades virtuais derivadas e como ferramenta exploratória para diversos assuntos. Á medida que a etnografia digital utiliza os discursos textuais como base, é necessário manter o foco não na análise da pessoa, mas sim no comportamento ou ato. 
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Neste aspecto, a etnografia digital apresenta elementos que utilizados na pesquisa do ciberespaço analisará o comportamento dos usuários nas ferramentas que são livres, criadas a partir do conceito e dos padrões individuais como forma de expressão única. Embora a etnografia digital tenha sido utilizada na investigação dos blogs, nada impede que as demais formas de expressão no web também sejam objeto de estudo. De fato, observar o comportamento do internauta, suas preferências de navegação, caminhos escolhidos para realizar pesquisas, sites favoritos e formas de interação, nos dará importantes pistas para a construção de ferramentas eficazes no desenvolvimento da aprendizagem em AVA´s. É fundamental buscar o lúdico que existe na web e agregá‐lo ao processo de ensino‐aprendizagem proposto em ambientes virtuais. 
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Dessa forma, o aluno, futuro professor, busca na flexibilidade da Educação a Distância, encontrar uma solução imediata para conciliar seu trabalho e demais afazeres com o estudo. Acredita que realizar um curso na modalidade a distância será mais fácil do que no ensino presencial regular e imagina que a tecnologia será um importante aliado no desenvolvimento de sua aprendizagem. Carvalho (2008) enfatiza que o maior problema neste momento é que, independente das expectativas criadas por este aluno, sua história escolar é dentro de uma escola tradicional, com todos os elementos característicos de um padrão fordista de produção, onde a ênfase estava centrada nos processos mecânicos de memorização, repetição e padronização. Não existe no histórico deste aluno incentivo algum para a construção do conhecimento crítico e autônomo. Ao se deparar com a responsabilidade de sua própria aprendizagem, que inclui gerenciar a quantidade de tempo destinada aos estudos, a realização das atividades e o tom das relações com os tutores/professores, invariavelmente o aluno leva algum tempo confuso, com muitas dificuldades no processo de adaptação. 
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Esta angústia provocada pelos mecanismos internos de adaptação poderia ser minimizada com a realização de transição do aluno para um processo de aprendizagem novo, disponibilizando elementos essenciais para a (re)estruturação dos processos individuais de sistematização do conhecimento e gerenciamento da aprendizagem.
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Nesse sentido o professor precisa  estar preparado para ajudar o aluno a vencer  todas essas dificuldades e não desanimá-lo no percurso, como é o que acontece na maioria das vezes no ensino na escola tradicional.Para tanto, como ressalta Verenguer (2010), exigirá mais do que mudanças radicais nas práticas docentes, uma vez que se trata de exercitar um novo paradigma que elimina do professor o papel de único detentor do conhecimento/saber para evidenciar o seu papel de estimulador da construção coletiva do conhecimento. Essa realidade requer dos professores a capacidade de articular e organizar os conteúdos didáticos e a de entrelaçá-los aos contextos e à realidade dos aprendizes. Nesse aspecto Medeiros (2009), é enfático quando diz que é preciso preparar o professor para a criticidade, para a partilha de ideias e para orientação dos alunos nos percursos de aprendizagens, construção e reconstrução de conhecimentos.
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Nos estudos de Vygotsky(1998) a valoração da mediação pedagógica na aprendizagem é destaque quando admite que as constantes trocas e interações feitas entre as pessoas ajudam a pautar comportamentos e pensamentos e a dar significados às coisas e às pessoas.
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Para o autor, a aprendizagem ocorre a partir da interação e da colaboração entre os sujeitos que fazem parte do processo pedagógico. Nesse sentido, as tecnologias, por sua vez, são os instrumentos mediadores da relação pedagógica que se estabelece entre os sujeitos e os ajudam a promover o desenvolvimento das funções psicológicas superiores (consciência, intenção, ação deliberada, planejamento, decisão etc.).
==Web 2.0==
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==Considerações Finais==
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Com o exposto,torna-se necessário pensar que a formação de professores por meio da educação a distância demanda, ainda, pesquisa acerca dos reais efeitos na aprendizagem desses indivíduos levando em consideração suas vivências, modos de pensar e agir e como será sua adaptação aos recursos da Web para a consolidação das suas aprendizagens.
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Podemos concluir portanto a partir dos estudos de Carvalho (2008), que a formação do professor em uma modalidade com inserção tecnológica embutida na própria metodologia do curso será capaz de fazer uma diferença significativa em sua atuação na Educação Básica. Ao fazer o curso de Licenciatura na disciplina em que efetivamente atua, o professor que já exerce essa atividade, possivelmente acumulará não apenas o conteúdo específico que leciona, mas também inúmeras possibilidades pedagógicas que permitam uma atuação mais efetiva, inserida realmente em uma sociedade de informação e conhecimento. Assim, os professores atuantes no mais remoto município do interior do país travarão conhecimento com a Internet, software livre,descobrindo as inúmeras possibilidades que o acesso à informação permite, ao mesmo tempo em que desenvolvem um conceito de autonomia na aprendizagem na construção de sua própria aprendizagem.
==Referências==
==Referências==
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CARVALHO, Ana Beatriz. A WEB 2.0, EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E O CONCEITO DE APRENDIZAGEM COLABORATIVA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES. Anais eletrônicos. 2008.
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HINE, C.(org.). Virtual Methods: Issues in Social Research on the Internet. Oxford: Berg, 2005.
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KOZINETS,R. The Field Behind the Screen: Using Netnography for Marketing Research in Online Communities. Journal of Marketing Research, Feb 2002;39.1. ABI/INFORM Global, pg.61.
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LÉVY, P.  Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.
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MEDEIROS, L. L. Mídias na educação e co-autoria como estratégia pedagógica. Em Aberto, Brasília, DF, v. 22, n. 79, p. 139-150, jan. 2009.
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VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. 6. ed. São Paulo, SP: Martins Fontes, 1998.
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VERENGUER, R. C. G. Docência universitária e Moodle: construindo uma metodologia para a mediação pedagógica. Disponível em: <http://www.moodlemoot.com.br/eduead/file.php/1/moddata/forum/7/163/Docencia_Universi
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taria_e_Moodle._-_Verenguer_Rita_C.G.doc>.

Edição atual tal como 17h55min de 5 de setembro de 2014

Tabela de conteúdo

Web 2.0 na Formação de Professores

Texto elaborado pelos cursistas Alessandra Carla Baccin, Maria Lúcia, Patrícia Menegheti de Aguiar

Introdução

A atual constituição da sociedade está relacionada diretamente a um novo padrão de flexibilização e todos os intervenientes no modo de viver, produzir e trabalhar dos indivíduos. Estas mudanças são associadas ao processo de mundialização que nada mais é do que a unificação dos mercados em uma grande rede mundial. A complexidade nesta teia de mercados é tão intensa que Paul Virilio (1999), afirmou que o tempo e o espaço desapareceram como dimensões significativas do pensamento e da ação humana. Assim, a mudança no padrão de acumulação está estreitamente vinculada não apenas a uma mudança no setor produtivo, mas em mudanças na própria sociedade e em todos os elementos a ela ligados. As novas tecnologias modificaram as relações de aprendizagem, possibilitando o surgimento da Educação a Distância como uma modalidade capaz de aproveitar ao máximo a inserção tecnológica da sociedade informacional. A existência de uma cibercultura e o uso da TIC’s no processo de formação vem modificando a educação formal não apenas no Brasil mas em todo o mundo.A implantação de cursos de graduação na modalidade a distância nas instituições públicas foi intensificada nos últimos anos, abrindo um leque de possibilidades para o aprofundamento de estudos da modalidade. O incremento no universo de alunos, professores e gestores que trabalham com a educação a distância, atualmente, possibilita a investigação de elementos importantes em relação ao processo de ensino‐aprendizagem realizado em EaD. Existem vários debates sobre o tema, enfocando os mais diversos aspectos da aprendizagem mediada por tecnologias e suas conseqüências para a educação e formação dos alunos. O número de plataformas de aprendizagem disponíveis hoje aponta para o desenvolvimento nesta modalidade. A busca por um modelo de sucesso na educação a distância e respostas rápidas, foi substituída pela compreensão que somente a construção coletiva e a adequação das propostas pedagógicas ao perfil dos alunos em cada localidade possibilitará o sucesso da EAD. Neste contexto, é necessário transpor as discussões sobre os limites e as possibilidades da aprendizagem em ambientes virtuais na modalidade a distância.Deve-se analisar as multiplicidades de caminhos que o aluno, em seu processo de formação e construção da aprendizagem na modalidade a distância, poderá trilhar a partir da construção sólida de uma cultura digital.

Web

Ao nos pautarmos nos estudos de Carvalho (2008), podemos apontar que a cultura digital é a cultura da contemporaneidade. As estruturas cognitivas organizadas a partir do contato e interação com as mídias digitais são diferentes das estruturas existentes até então. O internauta estrutura a aquisição do conhecimento através de elementos muito recentes em nossa cultura, como navegação, sites, blogs, chats e downloads. Esta estrutura permite uma interatividade baseada na ludicidade, ampliando em níveis consideráveis, as possibilidades de aprendizagem. Ainda em Carvalho (2008), percebemos que a existência de uma sociedade de informação ou sociedade em rede provocou o surgimento da cibercultura como uma dimensão cultural da inserção tecnológica em nosso cotidiano. Os estudos sobre a cibercultura são pesquisados a partir de adaptações da etnografia, chamada de etnografia digital ou netnografia. Estas adaptações para a aplicação da técnica etnográfica no ambiente web foram realizados por Kozinets (2002) e Hine (2005). São estudos recentes que buscam um caminho para orientar a pesquisa e observação da comunicação realizada no ciberespaço. Para Hine (2005), o ciberespaço se torna um meio rico para a comunicação com o aumento no número de usuários e a complexidade nas relações de comunicação estabelecidas, constituindo‐se um ambiente privilegiado para a pesquisa. O contexto on‐line pode ser definido como um contexto e artefato cultural pela demonstração de que a etnografia pode ser aplicada a ele, uma vez que a etnografia é um método para entender a cultura. Para Kozinets (2002) a etnografia digital é realizada através da combinação entre a participação e observação das comunidades pesquisadas e que as notas de campo das experiências no ciberespaço devem ser agregadas aos artefatos da cultura ou comunidade, tais como downloads, emails, imagens e arquivos de áudio e vídeo. O autor propõe que a etnografia digital pode ser empregada em três momentos: como ferramenta metodológica para estudar comunidades virtuais puras; comunidades virtuais derivadas e como ferramenta exploratória para diversos assuntos. Á medida que a etnografia digital utiliza os discursos textuais como base, é necessário manter o foco não na análise da pessoa, mas sim no comportamento ou ato. Neste aspecto, a etnografia digital apresenta elementos que utilizados na pesquisa do ciberespaço analisará o comportamento dos usuários nas ferramentas que são livres, criadas a partir do conceito e dos padrões individuais como forma de expressão única. Embora a etnografia digital tenha sido utilizada na investigação dos blogs, nada impede que as demais formas de expressão no web também sejam objeto de estudo. De fato, observar o comportamento do internauta, suas preferências de navegação, caminhos escolhidos para realizar pesquisas, sites favoritos e formas de interação, nos dará importantes pistas para a construção de ferramentas eficazes no desenvolvimento da aprendizagem em AVA´s. É fundamental buscar o lúdico que existe na web e agregá‐lo ao processo de ensino‐aprendizagem proposto em ambientes virtuais. Dessa forma, o aluno, futuro professor, busca na flexibilidade da Educação a Distância, encontrar uma solução imediata para conciliar seu trabalho e demais afazeres com o estudo. Acredita que realizar um curso na modalidade a distância será mais fácil do que no ensino presencial regular e imagina que a tecnologia será um importante aliado no desenvolvimento de sua aprendizagem. Carvalho (2008) enfatiza que o maior problema neste momento é que, independente das expectativas criadas por este aluno, sua história escolar é dentro de uma escola tradicional, com todos os elementos característicos de um padrão fordista de produção, onde a ênfase estava centrada nos processos mecânicos de memorização, repetição e padronização. Não existe no histórico deste aluno incentivo algum para a construção do conhecimento crítico e autônomo. Ao se deparar com a responsabilidade de sua própria aprendizagem, que inclui gerenciar a quantidade de tempo destinada aos estudos, a realização das atividades e o tom das relações com os tutores/professores, invariavelmente o aluno leva algum tempo confuso, com muitas dificuldades no processo de adaptação. Esta angústia provocada pelos mecanismos internos de adaptação poderia ser minimizada com a realização de transição do aluno para um processo de aprendizagem novo, disponibilizando elementos essenciais para a (re)estruturação dos processos individuais de sistematização do conhecimento e gerenciamento da aprendizagem. Nesse sentido o professor precisa estar preparado para ajudar o aluno a vencer todas essas dificuldades e não desanimá-lo no percurso, como é o que acontece na maioria das vezes no ensino na escola tradicional.Para tanto, como ressalta Verenguer (2010), exigirá mais do que mudanças radicais nas práticas docentes, uma vez que se trata de exercitar um novo paradigma que elimina do professor o papel de único detentor do conhecimento/saber para evidenciar o seu papel de estimulador da construção coletiva do conhecimento. Essa realidade requer dos professores a capacidade de articular e organizar os conteúdos didáticos e a de entrelaçá-los aos contextos e à realidade dos aprendizes. Nesse aspecto Medeiros (2009), é enfático quando diz que é preciso preparar o professor para a criticidade, para a partilha de ideias e para orientação dos alunos nos percursos de aprendizagens, construção e reconstrução de conhecimentos. Nos estudos de Vygotsky(1998) a valoração da mediação pedagógica na aprendizagem é destaque quando admite que as constantes trocas e interações feitas entre as pessoas ajudam a pautar comportamentos e pensamentos e a dar significados às coisas e às pessoas. Para o autor, a aprendizagem ocorre a partir da interação e da colaboração entre os sujeitos que fazem parte do processo pedagógico. Nesse sentido, as tecnologias, por sua vez, são os instrumentos mediadores da relação pedagógica que se estabelece entre os sujeitos e os ajudam a promover o desenvolvimento das funções psicológicas superiores (consciência, intenção, ação deliberada, planejamento, decisão etc.).

Web 2.0

Web 2.0 na aprendizagem

Web 2.0 na aprendizagem da __________________________

Indicações de recursos da Web 2.0 na Formação de Professores

Considerações Finais

Com o exposto,torna-se necessário pensar que a formação de professores por meio da educação a distância demanda, ainda, pesquisa acerca dos reais efeitos na aprendizagem desses indivíduos levando em consideração suas vivências, modos de pensar e agir e como será sua adaptação aos recursos da Web para a consolidação das suas aprendizagens.


Podemos concluir portanto a partir dos estudos de Carvalho (2008), que a formação do professor em uma modalidade com inserção tecnológica embutida na própria metodologia do curso será capaz de fazer uma diferença significativa em sua atuação na Educação Básica. Ao fazer o curso de Licenciatura na disciplina em que efetivamente atua, o professor que já exerce essa atividade, possivelmente acumulará não apenas o conteúdo específico que leciona, mas também inúmeras possibilidades pedagógicas que permitam uma atuação mais efetiva, inserida realmente em uma sociedade de informação e conhecimento. Assim, os professores atuantes no mais remoto município do interior do país travarão conhecimento com a Internet, software livre,descobrindo as inúmeras possibilidades que o acesso à informação permite, ao mesmo tempo em que desenvolvem um conceito de autonomia na aprendizagem na construção de sua própria aprendizagem.

Referências

CARVALHO, Ana Beatriz. A WEB 2.0, EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E O CONCEITO DE APRENDIZAGEM COLABORATIVA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES. Anais eletrônicos. 2008.

HINE, C.(org.). Virtual Methods: Issues in Social Research on the Internet. Oxford: Berg, 2005.

KOZINETS,R. The Field Behind the Screen: Using Netnography for Marketing Research in Online Communities. Journal of Marketing Research, Feb 2002;39.1. ABI/INFORM Global, pg.61.

LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.

MEDEIROS, L. L. Mídias na educação e co-autoria como estratégia pedagógica. Em Aberto, Brasília, DF, v. 22, n. 79, p. 139-150, jan. 2009.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. 6. ed. São Paulo, SP: Martins Fontes, 1998.

VERENGUER, R. C. G. Docência universitária e Moodle: construindo uma metodologia para a mediação pedagógica. Disponível em: <http://www.moodlemoot.com.br/eduead/file.php/1/moddata/forum/7/163/Docencia_Universi taria_e_Moodle._-_Verenguer_Rita_C.G.doc>.

Ferramentas pessoais