Web 2.0 na Formação de Professores
De Wiki_Semed
(→Referências) |
|||
Linha 1: | Linha 1: | ||
- | <div align="justify">O grande número de informações interligadas em rede da Web 2.0 tem exigido dos usuários maior autonomia para selecionar informações relevantes aos interesses pessoais ou profissionais. | + | <div align="justify">O grande número de informações interligadas em rede da Web 2.0 tem exigido dos usuários maior autonomia para selecionar informações relevantes aos interesses pessoais ou profissionais. |
- | + | Diante desta realidade, a educação precisa estar em constante processo de reformulação da práxis no processo de ensino aprendizagem. | |
- | + | De acordo com Kenski (2007), essas tecnologias, tem grande capacidade de estruturação das redes e coloca a todos como participantes de um momento educacional em conexão, com a capacidade de aprender juntos, dialogando em condições iguais. | |
- | + | Prensky (2010), descreve os participantes desse momento, como dois sujeitos distintos os nativos digitais e os imigrantes digitais. Segundo o autor, enquanto os nativos digitais cresceram com as tecnologias digitais e as utilizam com facilidade, os imigrantes digitais, tiveram acesso a essa tecnologias mais tarde e precisam adaptar-se a elas. | |
- | + | As observações dos pesquisadores são visíveis em todos os segmentos sociais, principalmente na escola. O ambiente escolar povoado por alunos, "Nativos Digitais" e professores "imigrantes digitais", não pode ficar de fora desse contexto. | |
- | + | Como mudar a prática e trabalhar na perspectiva das conexões da Web 2.0? A experiência acadêmica do professor pode dar suporte para a prática inovadora com o Uso dos recursos tecnológicos dispostos em rede? | |
- | Percebe-se que a Web 2.0 possibilita práticas inovadoras com a construção de redes colaborativas de aprendizagem e a recontextualização do | + | Percebe-se que a Web 2.0 possibilita práticas inovadoras com a construção de redes colaborativas de aprendizagem e a recontextualização do ambiente escolar diante das demandas da sociedade contemporânea. |
- | + | Nesta perspectiva, considerando as oportunidades de fácil acesso das crianças aos recursos tecnológicos desde o nascimento, é fundamental que a formação de professores contemple o usos dos recursos tecnológicos na formação inicial e continuada. | |
- | + | Atualmente, destacam-se vários estudos relacionados ao uso das tecnologias educacionais, no sentido de repensar a prática docente e promover uma dialética que favoreça a colaboração e a autoria. | |
- | + | Refletindo sobre o uso da web 2.0 e redes sociais na educação, Mattar (2013), analisa abordagens teóricas clássicas e relata que algumas teorias tradicionais já priorizam colaboração e a interação características dos ambientes da Web 2.0. Em seus estudos, Mattar (2013) afirma que não é necessário a criação de novas teorias, e sim, reflexões das práticas pedagógicas existentes. | |
- | + | Mattar (2013) ainda defende que metodologias tradicionais direcionadas ao ensino-aprendizagem convencional não se aplicam aos ambientes virtuais que têm característica específicas de colaboração, interação e autoria. | |
- | + | Nesta vertente Sanavria e Morelatti (2012), retomam as ideias de Borba e Penteado (2010) e afirmam que a prática docente, como é desenvolvida, não poderia ficar imune à presença da tecnologia. De forma análoga, os estudos de Sanavria e Morelatti (2012), revelam que entre as pesquisas recentes direcionadas à inserção das tecnologias na educação poucas objetivam a apropriação desses recursos pelos professores na perspectiva colaborativa. | |
- | + | Neste contexto Brito e Neves (2010) demonstram a preocupação relacionada ao uso das tecnologias na em sala de aula. Brito e Neves (2010) percebem o receio que os professores têm do uso das tecnologias na educação não sentindo-se preparados pois ainda não se sentem preparados e seguros para utilizá-las com seus alunos. | |
- | + | Dessa forma, o professor precisa estar aberto ao aprendizado constante, visto que as tecnologias são renovadas e modificadas a cada minuto devido a grande rede de colaboradores conectados. . Assim, podemos afirmar que todos os indivíduos, independente da formação, não estão “prontos” intelectualmente nem profissionalmente, ou seja, .todos constroem novos conhecimentos e relacionam com suas práticas o tempo todo. | |
- | + | Na mesma linha de pensamento Mattar (2013), pontua que o professor deve estar em constante formação para que possa desenvolver algumas competências necessárias ao ensino-aprendizagem online Mattar parafraseia Picitelli (2010), destacando que ambientes virtuais de aprendizagem e redes sociais "encarnam práticas pedagógicas e filosóficas diametralmente opostas". | |
- | + | Os déficits na aprendizagem dos alunos nesse momento de conflito educacional demonstram a preocupação dos pesquisadores. O professor precisa estar atento as próprias limitações pessoais e estar disposto a pesquisar e relacionar as pesquisas a sua pratica pedagógica. | |
- | + | Só será possível superar as dificuldades em relacionar os recursos da Web 2.0 ao ensino aprendizagem se o educador aproximar-se da vivência dos educandos e apropriar-se de novos recursos condizentes com a realidade atual. | |
- | + | ||
- | + | ||
- | + | ||
- | + | ||
- | + | ||
- | + | ||
- | + | ||
- | + | ||
- | + | ||
- | + | ||
- | + | ||
- | + | ||
- | + | ||
- | + | ||
=='''Referências'''== | =='''Referências'''== | ||
BRITO, G. S.; PURIFICAÇÃO,I. Educação e novas tecnologias: um repensar. IBPEX: Curitiba,2006. | BRITO, G. S.; PURIFICAÇÃO,I. Educação e novas tecnologias: um repensar. IBPEX: Curitiba,2006. |
Edição de 12h48min de 11 de dezembro de 2013
Diante desta realidade, a educação precisa estar em constante processo de reformulação da práxis no processo de ensino aprendizagem. De acordo com Kenski (2007), essas tecnologias, tem grande capacidade de estruturação das redes e coloca a todos como participantes de um momento educacional em conexão, com a capacidade de aprender juntos, dialogando em condições iguais. Prensky (2010), descreve os participantes desse momento, como dois sujeitos distintos os nativos digitais e os imigrantes digitais. Segundo o autor, enquanto os nativos digitais cresceram com as tecnologias digitais e as utilizam com facilidade, os imigrantes digitais, tiveram acesso a essa tecnologias mais tarde e precisam adaptar-se a elas. As observações dos pesquisadores são visíveis em todos os segmentos sociais, principalmente na escola. O ambiente escolar povoado por alunos, "Nativos Digitais" e professores "imigrantes digitais", não pode ficar de fora desse contexto. Como mudar a prática e trabalhar na perspectiva das conexões da Web 2.0? A experiência acadêmica do professor pode dar suporte para a prática inovadora com o Uso dos recursos tecnológicos dispostos em rede? Percebe-se que a Web 2.0 possibilita práticas inovadoras com a construção de redes colaborativas de aprendizagem e a recontextualização do ambiente escolar diante das demandas da sociedade contemporânea. Nesta perspectiva, considerando as oportunidades de fácil acesso das crianças aos recursos tecnológicos desde o nascimento, é fundamental que a formação de professores contemple o usos dos recursos tecnológicos na formação inicial e continuada. Atualmente, destacam-se vários estudos relacionados ao uso das tecnologias educacionais, no sentido de repensar a prática docente e promover uma dialética que favoreça a colaboração e a autoria. Refletindo sobre o uso da web 2.0 e redes sociais na educação, Mattar (2013), analisa abordagens teóricas clássicas e relata que algumas teorias tradicionais já priorizam colaboração e a interação características dos ambientes da Web 2.0. Em seus estudos, Mattar (2013) afirma que não é necessário a criação de novas teorias, e sim, reflexões das práticas pedagógicas existentes. Mattar (2013) ainda defende que metodologias tradicionais direcionadas ao ensino-aprendizagem convencional não se aplicam aos ambientes virtuais que têm característica específicas de colaboração, interação e autoria. Nesta vertente Sanavria e Morelatti (2012), retomam as ideias de Borba e Penteado (2010) e afirmam que a prática docente, como é desenvolvida, não poderia ficar imune à presença da tecnologia. De forma análoga, os estudos de Sanavria e Morelatti (2012), revelam que entre as pesquisas recentes direcionadas à inserção das tecnologias na educação poucas objetivam a apropriação desses recursos pelos professores na perspectiva colaborativa. Neste contexto Brito e Neves (2010) demonstram a preocupação relacionada ao uso das tecnologias na em sala de aula. Brito e Neves (2010) percebem o receio que os professores têm do uso das tecnologias na educação não sentindo-se preparados pois ainda não se sentem preparados e seguros para utilizá-las com seus alunos. Dessa forma, o professor precisa estar aberto ao aprendizado constante, visto que as tecnologias são renovadas e modificadas a cada minuto devido a grande rede de colaboradores conectados. . Assim, podemos afirmar que todos os indivíduos, independente da formação, não estão “prontos” intelectualmente nem profissionalmente, ou seja, .todos constroem novos conhecimentos e relacionam com suas práticas o tempo todo. Na mesma linha de pensamento Mattar (2013), pontua que o professor deve estar em constante formação para que possa desenvolver algumas competências necessárias ao ensino-aprendizagem online Mattar parafraseia Picitelli (2010), destacando que ambientes virtuais de aprendizagem e redes sociais "encarnam práticas pedagógicas e filosóficas diametralmente opostas". Os déficits na aprendizagem dos alunos nesse momento de conflito educacional demonstram a preocupação dos pesquisadores. O professor precisa estar atento as próprias limitações pessoais e estar disposto a pesquisar e relacionar as pesquisas a sua pratica pedagógica. Só será possível superar as dificuldades em relacionar os recursos da Web 2.0 ao ensino aprendizagem se o educador aproximar-se da vivência dos educandos e apropriar-se de novos recursos condizentes com a realidade atual.
Referências
BRITO, G. S.; PURIFICAÇÃO,I. Educação e novas tecnologias: um repensar. IBPEX: Curitiba,2006.
GOMES, PATRICIA - Folha.com - Entrevista do autor da expressão imigrantes digitais com Mark Prensky. http://www1.folha.uol.com.br/saber/983798-leia-entrevista-do-autor-da-expressao-imigrantes-digitais.shtml
MATTAR, João - Web 2.0 e Redes Sociais na Educação - Ed. Artesanato Educacional - São Paulo - SP, 2013.
KENSKI, Vani Moreira - Educação e Tecnologias: O novo rítmo da informação. Campinas, SP: Papirus, 2007. - (Coleção Papirus Educação).
SANAVRIA, Zarate Sanavria e MORELATTE, Maria Raquel Miotto - http://www2.unimep.br/endipe/3137p.pdf - A cesso 05-10-2013